terça-feira, 29 de abril de 2014

Saponificação - Sabão e Fabricação - Artigo 03/03

Fabricação de ácidos Graxos

As matérias primas consumidas há muito tempo, com os óleos e as gorduras foram amplamente suplementadas, desde 1955, por melhorias no processamento químico e pelos sintéticos petroquímicos.
O fluxograma apresenta um processo de hidrogenação do éster metílico.

Um processo de hidrolise continua de gorduras para produção de ácidos graxos que podem ser hidrogenados a álcoois graxos. 

  



Processo continuo de produção de ácidos graxos e sabões.

A fabricação de sabão em barras: Outro tipo de sabão em barra é o sabonete calandrado, que significa a fabricação que durante o processo o sabão passa por diversos conjuntos de calandras ou rolos que misturam a amassam.


O processo continuo ilustrado exemplifica a aplicação da engenharia química, para obter um produto mais uniforme e econômico em relação a mão de obra e assim reduzindo a mão de obra.


MATERIAL E MÉTODOS


Neste projeto empregou-se óleo comestível reciclado (soja) coletado e tomou-se como base a receita utilizada no curso de engenharia ambiental do ES.

Material utilizado:
- 4 L de óleo comestível usado,

- 2 L de água,

- ½ copo de sabão em pó,

- 1 Kg de soda cáustica (NaOH),

- Um recipiente de 10L

- Vinagre (ácido acético)

- Colher de pau ou um cabo de vassoura

- 5 ml essência erva-doce


Utilizado para fabricação de sabonetes e/ou cosméticos:
  • Luvas de borracha
  •  Caixas plásticas de diversos tamanhos ou formas de PVC utilizadas na confecção de sabonetes artesanais.

Procedimento:
Dissolver o sabão em pó em ½ L de água quente; dissolver a soda cáustica em 1 e ½ L de água quente. Em um recipiente de 10L (pode ser um balde), adicionar lentamente as duas soluções ao óleo (não vai ao fogo).

 



Em seguida, adicionar lentamente vinagre (ácido acético) e controlar o pH entre 6 e 7 com a ajuda de um papel indicador (ou papel de tornassol).

Mexer por 20 minutos utilizando uma colher de pau ou um cabo de vassoura. Adicionar a essência à massa fria.

Despejar em formas.

Desenformar após 24h. Cortar barras.

Deixar secar por vinte dias.



Observações:
  • Use luvas de borracha para manusear os produtos.
  • Como formas podem ser empregadas caixas plásticas de diversos tamanhos ou formas de PVC utilizadas na confecção de sabonetes artesanais.
A finalidade de se adicionar ácido durante a preparação do sabão é controlar o pH na faixa da neutralidade, pois não é aconselhável utilizar sabões que sejam muito básicos nem muito ácidos. É importante salientar que esta receita só apresenta bons resultados quando se emprega óleo comestível usado, não sendo válida para óleo comestível novo, nem gordura animal (sebo).
  • Com a receita descrita obtêm um sabão de consistência firme, espumante e eficiente na limpeza de roupas e louças, especialmente utensílios de alumínio.
O sabão é obtido por Glicerídeos que sofrem hidrólise básica à quente (na presença de NaOH, também chamada soda cáustica), comumente chamada reação de saponificação, produzindo sabões, que são sais de sódio de ácidos carboxílicos de cadeia longa.
A reação de saponificação é realizada na presença de bases fortes.


Ao contrário do que se pensa o sabão por si só não limpa coisa alguma.

Essa aparente contradição pode ser entendida quando se sabe que o sabão é um agente umectante que diminui a tensão superficial do solvente (água), permitindo maior contato dos corpos com o Líquido, que realmente limpa.

Portanto, o sabão atua tornando a água mais molhada do que já é!

O sabão pode se misturar com óleo, gordura e água ao mesmo tempo. Isso ajuda a limpar a sujeira. 

A Química do sabão tem a extremidade carboxílica (-COO-) de um ânion sabão (polar) é solúvel em água, sendo chamada hidrofílica.

A cadeia longa, hidrocarbônica (apolar), do íon é solúvel em óleos e é chamada hidrofóbica. Esta estrutura permite que os sabões dispersem pequenos glóbulos de óleo em água.

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