domingo, 28 de fevereiro de 2010

Amazônia se prepara para o maior serviço de georreferenciamento do Brasil

Terra Legal Amazônia, programa do Ministério do Desenvolvimento Agrário de regularização fundiária na Amazônia Legal, se prepara para o maior gerreferenciamento da história do Brasil com o objetivo de acabar com a grilagem de terra e o desmatamento ilegal.


Terra Legal contrata maior georreferenciamento do País

Georreferenciamento abrangerá mais de 266 mil quilômetros

Portal do Ministério do Desenvolvimento Agrário (22/02/2010) - A meta de quilômetros que o Programa Terra Legal Amazônia pretende contratar com a abertura, nesta quinta-feira (11), do edital de registro de preços para serviços de georreferenciamento na Amazônia Legal equivale a sete voltas à Terra. A circunferência do planeta a partir do Equador, segundo a Administração Nacional do Espaço e da Aeronáutica (NASA), é igual a 40 mil quilômetros lineares.

O novo edital prevê a medição de até 100 mil ocupações em 173 municípios nos estados do Acre, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Tocantins, o que equivale a mais de 266 mil quilômetros lineares a serem georreferenciados.

"Em oito meses de trabalho, estamos prontos para georreferenciar praticamente 50% do total de terras públicas federais a serem destinadas na Amazônia Legal", explica o coordenador do Programa, Carlos Guedes, referindo-se aos mais de 30 milhões de hectares a serem georreferenciados pelo Terra Legal Amazônia. ( clique aqui para ler a íntegra )

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Não há falta de engenheiros, mas poucos trabalham na profissão

O Ipea divulgou estudo que aponta que o Brasil saem das faculdades um número de engenheiros suficiente para o crescimento econômico nacional vigoroso pelos próximos anos como aponta várias previsões, mas apenas um de cada 3,5 deles está empregado em funções típicas da profissão.

Esse estudo desmente o novo mito recentemente entoado pela grande mídia, analistas e entidades do grande empresariado sobre o "apagão" de mão-de-obra técnica, especialmente em profissões como a engenharia. Na verdade, o que há é que devida as 3 últimas décadas de crônica falta de vagas (ou vagas oferecidas à baixo salário) para esses tipos profissionais acabou empurrando-os para outras áreas, fenômeno que infelizmente a pesquisa não aponta. As 3 últimas décadas brasileiras foram de ajuste estrutural, de desindustrialização e carência de investimentos infraestruturantes.

E atualmente, apesar da recuperação da atividade industrial e de grandes projetos de infraestrutura, há ainda poucas vagas, ou mesmo com boas ou atraentes remunerações, para engenheiros e técnicos. Infelizmente, ainda persiste a situação em que há vagas com baixo salários que não atraem os profissionais experientes e não são oferecidas para os profissionais com pouca experiência ou recém-formandos, assim prossegue no mercado de trabalho um círculo vicioso, que gera uma escassez relativas desses profissionais, ou mesmo reduz a atratividade para o ingresso de jovens em faculdades de engenharia e cursos técnicos.

Ipea: Brasil forma muitos engenheiros nas faculdades, mas poucos trabalham na profissão

Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil

Brasília – De cada 3,5 engenheiros formados no Brasil, apenas um está formalmente empregado em ocupações típicas da profissão. Isso mostra que o país tem um número suficiente de engenheiros para dar conta dos novos postos que devem surgir com o crescimento econômico. No entanto, é necessário que aumente a proporção de profissionais dedicados às áreas específicas da engenharia para que o país dê conta de acompanhar os cenários mais otimistas.

A avaliação é do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e consta da sexta edição do boletim Radar: Tecnologia, Produção e Comércio Exterior. Segundo o Ipea, o estudo foi motivado pela possibilidade de não haver número suficiente de engenheiros no país para dar conta da demanda que deverá surgir com o crescimento econômico. Isso, assinala a instituição, poderia resultar em um “apagão de mão de obra qualificada”, caso a economia venha a crescer a taxas mais altas ou por causa de mudanças tecnológicas, principalmente em alguns setores, como o do pré-sal. ( clique aqui para ler a íntegra )

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

O Risco das usinas a fio d´água

O Risco das usinas a fio d'água

DAYANA AQUINO
Da Redação - Agência Dinheiro Vivo

Nos últimos anos a preocupação com o impacto ambiental dos projetos hidrelétricos têm impulsionado cada vez mais o uso da modalidade a fio d’água, que diferem dos projetos hidrelétricos com enormes áreas alagadas por aproveitarem a vazão do rio, não utilizando reservatórios ou os reduzindo significativamente. Por essa característica, a modalidade é defendida até por alguns grupos ambientalistas.

O menor impacto ambiental, no entanto, não pode ser o único motivo para incentivar a instalação de uma usina a fio d’água, principalmente nos projetos de grande porte, consideram especialistas. Na prática, reduzir o
tamanho do reservatório significa reduzir a energia armazenada, uma vez que no período de chuvas os grandes reservatórios acumulam água para geração posterior. Em períodos de estiagem, o trabalho é inverso: o Operador Nacional de Sistema Elétrico (ONS) determina a entrada em operação a pleno vapor de fontes complementares, as térmicas.

Nessa conta, soma-se o encarecimento do sistema, já que a geração térmica é mais onerosa e necessita de operação contínua, em patamar de carga reduzido para sua manutenção, conforme explica o diretor de Engenharia da Eletrosul, Ronaldo Custódio.

O risco é de os projetos de grande porte engatarem na onda dos reservatórios pequenos, que podem trazer custos futuros. Além da preocupação climática no longo prazo, oscilações e estiagens não são tão incomuns no Brasil. No curto prazo, o risco maior não é com o desabastecimento, e sim com o custo ambiental e as tarifas ao consumidor. Segundo Custódio, algumas usinas com aptidão para grandes reservatórios estão sendo projetadas como fio d’água.

Custódio diz que a falta de reservas de energia sempre torna necessário o acionamento de outras fontes para a complementaridade. Embora a preocupação ambiental esteja tomando novos contornos e apresentando uma nova ótica de infraestrutura, Custódio considera que o impacto de uma hidrelétrica é local, mas a operação de uma térmica e sua conseqüente emissão de gases poluentes acaba gerando um impacto muito maior. ( clique aqui para ler a íntegra )

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Itaguaí pode se tornar a Macaé do pré-sal

Itaguaí pode se tornar a Macaé do pré-sal

A área compreendida por Itaguaí, Mangaratiba e Angra dos Reis já dispõe de um porto comercial e deve receber a base das operações da Petrobras
Itaguaí pode se tornar a Macaé do pré-sal. A afirmação é do governo do Estado, sobre a futura exploração do petróleo sobre a camada pré-sal brasileira. Ainda que o município tenha passado a integrar a Região Metropolitana desde o fim do ano passado, a perspectiva é que a região conhecida como Costa Verde, e que engloba Angra dos Reis, Paraty e Mangaratiba, seja uma das grandes beneficiadas com os projetos.
O município de Itaguaí havia sido classificado, no início da década, como pertencente à Costa Verde do Rio de Janeiro devido a seu litoral e à sua proximidade com as cidades da região. Lá estão sendo feitos grandes investimentos, tanto da iniciativa privada, como a instalação da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), quanto pelos governos federal e estadual, com a construção do Arco Metropolitano, por exemplo.
A área compreendida por Itaguaí, Mangaratiba e Angra dos Reis já dispõe de um porto comercial, com área de contêineres e granéis, diversos terminais de minérios, inclusive da Vale, o estaleiro Brasfels, a iminente inauguração da CSA, que vai produzir cinco milhões de toneladas de aço por ano, e terá um estaleiro de submarinos da Marinha/Odebrecht, e terminais da EBX e de outros grupos privados, sem esquecer do Arco Metropolitano que vai ligar o Porto de Itaguaí com o complexo petroquímico da Petrobras em Itaboraí, cortando toda a Baixada e ligando as principais rodovias federais que passam pelo Estado do Rio.
Por isso, a Petrobras, segundo especulações nos meios empresariais, tem planos de transformar a área em base para o investimento de bilhões de reais na exploração petrolífera da camada de pré-sal. A principal beneficiada seria mesmo Itaguaí, que "hospedaria" os principais equipamentos e a base da exploração. Contudo, toda a região será afetada positivamente pelos projetos da empresa.
A estatal teria decidido manter Macaé, na Região Norte Fluminense, como a base apenas da exploração da Bacia de Campos e rejeitado a oferta do governo paulista para concentrar seus investimentos na exploração do pré-sal em Santos. Concretizando-se a escolha de Itaguaí, haverá na região uma grande demanda por mão-de-obra especializada.
A Petrobras montaria ali uma grande base operacional de suporte à extração do petróleo e do gás da camada de pré-sal, com centros de treinamento, contratação de helicópteros e barcos de apoio, ampla área de manutenção de equipamentos e até um possível estaleiro para reparos navais, entre outros investimentos. Além disso, fornecedores de peças e serviços por certo se instalariam junto a essa base da estatal.
Para a decisão da Petrobras em montar sua base do pré-sal em Itaguaí teriam contado apenas razões técnicas e funcionais.

(Fonte: Diário do Vale)

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Usina Plataforma e o Complexo do Tapajós

A Amazônia e sua enorme bacia hidrográfica, para o bem ou para o mal, parece ter sido apontada como a nova fronteira da geração hidroelétrica no Brasil. Contudo, a planície amazônica e a gigantesca floresta, envolve uma problemática própria para a construção, operação e aproveitamento hidroelétrico

Para os aproveitamentos hidroelétricos (AHE) do Complexo Tapajós (que é composto pelas usinas: UHE São Luiz do Tapajós, UHE Jatobá, UHE Jamanxim, UHE Cachoeira do Caí, UHE Cachoeira dos Patos), no Rio Tapajós na Amazônia, a Eletrobrás elaborou o conceito de Usina Plataforma, similar as plataformas de petróleo, com a preocupação de baixo impacto ambiental e social, não apenas na operação da usina, mas também na construção.

A Eletrobrás trabalha para que o projeto da primeira usina do Complexo Tapajós esteja pronto para licitação em junho de 2010. E os números referentes ao empreendimento não param de crescer. O Complexo vai gerar 50.948.160 MWh/ano, o que equivale à economia anual de R$ 7 bilhões com a queima de 30.568.896 barris de petróleo. O que vai também ao encontro das necessidades prementes da sociedade de reduzir a emissão de poluentes na atmosfera e de controlar o aquecimento global.

O novo conceito surge com o objetivo principal de diminuir os impactos ambientais. As chamadas usinas plataformas tem como propósito a construção e operação de uma hidrelétrica com o mínimo impacto socioambiental e se inspira nas plataformas de exploração de petróleo em alto mar. A preparação da obra começa com a intervenção na natureza praticamente reduzida à área da usina e com pequenos canteiros de obra. Durante a construção, a permanência dos trabalhadores no local é de curto prazo, o que ajuda a reduzir o impacto ambiental, e evita a atração de contingentes populacionais e a construção de cidades no entorno do empreendimento. Não haverá vilas permanentes para os empregados, como aconteceu até hoje. Os trabalhadores poderão ir de helicóptero para o local das usinas, trabalhando por turnos, como acontece nas plataformas de petróleo.

De acordo com a proposta, os técnicos vão trabalhar e dormir na usina plataforma, fazendo um regime de escala, trocando turnos semanais ou quinzenais, retornando à cidade onde moram. A usina plataforma prevê a instalação da hidrelétrica sem a infraestrutura tradicional, como estradas e canteiros de obras com alojamentos, que aumentam a população do entorno. Haverá o desmatamento apenas para construir e depois a área toda será reflorestada para não ter ocupação.

Vale dar uma conferida no blog oficial  (http://www.complexotapajos.com.br) e no vídeo institucional da Eletrobrás-Eletronorte para conhecer esse conceito como o projeto do Complexo Tapajós.



terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Fontes alternativas na Amazônia

Fontes alternativas na Amazônia
A Eletrobrás  participou da oficina de trabalho sobre “Sistemas Fotovoltaicos para Microrredes Isoladas e Interligados à Rede Elétrica”, organizada pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Energias Renováveis e Eficiência Energética da Amazônia (INCT-EREEA), em Belém, nos dia 10 e 11 de fevereiro. O objetivo do encontro era apresentar experiências e discutir lições aprendidas com a utilização de sistemas individuais de geração com fontes intermitentes – que não podem ser armazenadas em seu estado natural, como a solar e a eólica – e sistemas de geração de energia descentralizada com fontes renováveis e com distribuição por microrredes.

Na ocasião, a equipe da empresa apresentar os resultados obtidos nos projetos-pilotos de Xapuri e de Araras. O projeto de Xapuri, realizado em parceria com a Eletroacre e a GTZ – agência alemã de cooperação técnica –, levou energia elétrica a 103 famílias que vivem isoladas nos seringais do Acre, utilizando energia solar com painéis fotovoltaicos em sistemas individuais. Já o projeto de Araras, que ainda está em fase de estruturação e está sendo realizado com a Celpa e a GTZ, prevê a implantação de sistemas de geração descentralizada com energia renovável (solar fotovoltaica e eólica) e distribuição por minirredes para eletrificação das ilhas de Araras, no município de Curralinho (PA), atendendo cerca de 70 famílias da região.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Eletrobrás

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Empresas se unem para disputarem Belo Monte

Empresas se unem para disputarem Belo Monte

A Andrade Gutierrez Participações S.A., a Neoenergia Investimentos S.A., a Vale S.A. e a Votorantim Energia Ltda. informam nesta segunda que assinaram memorando de entendimentos para formação de consórcio para participar do processo de licitação e leilão da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no estado do Pará. O percentual de cada empresa no consórcio, no entanto, não foi divulgado.
O documento assinado compromete as quatro empresas a desenvolver estudos para determinar a atratividade do empreendimento, avaliar as condições de participação no processo e, após estas etapas, formalizar instrumentos jurídicos definitivos que permitam sua entrada conjunta no leilão.

Fonte: Monitor Mercantil
http://www.monitormercantil.com.br/mostranoticia.php?id=74995

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Água - water

Lendo uma reportagem sobre a fama da água Nova York, pouca gente sabe que é uma das coisas mais preciosas que a cidade tem, é a sua excelente qualidade da água. Graças a uma bem bolada parceria com fazendeiros e proprietários de terra, Nova York tem um das melhores água do mundo e por curiosidade eles não tem estação de tratamento, apenas unidades de filtragem.


As pessoas bebem água pura da montanha direto da torneira, em qualquer casa em Nova York, lá é só encher a jarra na torneira e levar direto pra mesa.
No Brasil esta atitude novaiorquina surpreende a todos porque não é comum em uma casa brasileira, encher um copo e beber a água diretamente da torneira. Em São Paulo onde água tem um gosto forte por causa do pesado tratamento químico esta atitude de beber água diretamente da torneira nunca acontece.


Mas de onde brota essa água lendária de Nova York? Nas montanhas de Catskill, montanhas não muito conhecidas dos Estados Unidos como as dos Apalaches ou as Montanhas Rochosas. Mas lá fica uma cidade pequena, fundada há mais de 200 anos, e que ficou famosa no mundo inteiro porque em 1969 aconteceu o festival de Woodstock, o ápice do movimento hippie.


Nesta região as nascentes estão protegidas há mais de um século. Ficam dentro de um parque que o Estado de Nova York criou em 1904. Dentro desse parque, ao contrário do que acontece no Brasil, tem várias vilas e cidadezinhas onde têm mais de 50 mil moradores, esta áreas de conservação convivem com a zona rural.


Nesta região das nascente os fazendeiros contam mesmo com a renda que vem de duas fontes: a primeira é pela reserva de mata, todo ano recebe da Prefeitura de Nova York, cerca 10 mil reais, e a segunda pela extração do xarope de açúcar de uma árvore chamada maple, quando a quebra da dormência, na primavera, assim como da folha da seringueira se faz látex, desta árvore se faz o xarope mais consumido nos Estados Unidos. É uma árvore que dá açúcar.


Que esta experiência possa servir de referência para que possamos ter no Brasil as águas de melhor qualidade mantendo através da proteção, manejo inteligente e natural das suas matas.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Petrobras importará gasolina após 30 anos de auto-suficiência

O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, afirmou que o ritmo de consumo da gasolina é que vai ditar os volumes de importação do combustível, que a estatal voltou a fazer no início de 2010, depois de pelo menos 30 anos de auto-suficiência.

Ele reafirmou que as importações respondem a uma estratégia de reduzir a dependência de diesel, mais caro do que a gasolina no mercado internacional.
A empresa reduzira em 1% a produção de gasolina ano passado, privilegiando os volumes de óleo diesel. Historicamente, o consumo de gasolina vinha em queda diante das grandes vendas de carros bicombustíveis.
Segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), a produção de gasolina pelas refinarias do país caiu 2,2% em 2009. Já o volume de diesel produzido foi 4,4% superior.
Em nota divulgada à noite, a Petrobras diz ter condições de voltar a produzir mais gasolina, mas que hoje é mais econômico importar a gasolina do que o diesel.

Fonte: Monitor Mercantil (18 fev. 2010)

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

O primeiro submarino - Brandtaucher


Brandtaucher era um submarino projetado pelo engenheiro e inventor alemão Wilhelm Bauer e construído por Schweffel & Howaldt em Kiel de Schleswig-Holstein Flotilha (parte do Reichsflotte) em 1850.
Em janeiro 1850 Bauer, um cavalariano dinamarquês vivendo exatamente no momento de acontecer a primeira grande guerra mundial, concebendo uma forma de arma a marinha, a fim de bloquear a armada naval da Alemanha.
Em seu esboço inicial Bauer atraiu a atenção do Ministro da Marinha, que lhe permitiu construir um modelo de 70 cm x 18 x 29.
O modelo foi demonstrado no porto de Kiel, na frente dos oficiais da marinha.
Seu desempenho foi satisfatório onde levou a construção de um modelo de grande escala, que foi financiado por contribuições do pessoal do exército e civis da região.
Devido à falta de financiamento, a escala do barco teve de ser rebaixado, resultando em uma diminuição de profundidade de mergulho de 30 m para 9,5 m.
Brandtaucher foi construido nas dimensões de 8,07 m de comprimento, 2,02 m, em largura máxima e tinha um calado de 2,63 metros e foi impelido por uma tripulação de três homens.
As rodas conectado a uma hélice pedaladas por estes homens.
O barco pode atingir uma velocidade de 3 nós, mas não pôde ser mantidos por longos períodos de tempo.
Em 1 de fevereiro de 1851 Brandtaucher afundou após um acidente de mergulho durante os ensaios de aceitação em Kiel Harbour.
A falha nos equipamento do submarino e a falta de experiencia da equipe não impediou seu afundamento no fundo do buraco de um 60-pé,no fundo do porto de Kiel.
Bauer, conseguiu abrir a entrada de ar, aumentando assim o ar pressão, o que permitiu Bauer e seus dois companheiros abrir o porta. Eles subiram ao superfície em grandes bolhas de ar que saim do submarino.
Este foi o primeiro sobrevivente de um submarino onde teve testemunhados que relataram o acontecimento.
Em 1887, o naufrágio foi descoberto e definido como sendo o dia em 5 de Julho de 1887.
Brandtaucher foi colocado pela primeira vez exposição na Academia Naval em Kiel e em seguida, em 1906,e depois levada ao Museu em Berlim.
De 1963 a 1965 foi restaurado em DDR em Rostock, foi colocado em exibição no Volksarmee Museu Nacional, em Potsdam, Alemanhã.

Pré-sal concentrará investimentos no Rio

Pré-sal concentrará investimentos no Rio
 
Petrobras decidiu manter somente Macaé como base da produção da Bacia de Campos

PETROBRAS RECUSA PROPOSTAS PARA PRIORIZAR BACIA DE SANTOS
Monitor Mercantil (18 fev. 2010) - A Petrobras decidiu concentrar em Itaguaí, no Estado do Rio de Janeiro, seus investimentos no pré-sal. A informação é do jornalista S. Barreto Motta, na sua coluna "Primeira Linha".
Motta acrescenta que a estatal vai manter Macaé, no Norte do estado, como base apenas da Bacia de Campos e rejeitou a oferta do Estado de São Paulo de concentrar em Santos os investimentos para o pré-sal.
Com isso, prevê que a Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro e o Sul Fluminense vão receber, nos próximos anos, "toneladas de investimentos".
Ele destaca que a decisão não é política nem tem relação com as boas relações entre o presidente Lula e o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB).

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

As Torres no processo industrial do Petróleo


Nas primeiras etapas no desdobramento do Petróleo e seus derivados, são as torres seus principais equipamentos.
Primeira etapa - Dessalgadoras
Tem como objetivo a remoção de água, incluindo os sais e sedimentos nela presentes, por meio da coalescência destas gotículas dispersas no óleo pela ação de um campo elétrico.
A água presente no petróleo está emulsionada (dispersa em forma de gotículas finamente divididas e envolvidas por uma película de compostos emulsificantes que oferece grande resistência a coalescência) e o campo elétrico de alta intensidade promove uma desestabilização da emulsão, por enfraquecimento da película de agentes emulsificantes.
Além da temperatura adequada, é necessária a injeção de água aquecida antes da introdução do óleo cru na dessalgadora para melhorar a eficiência de dessalgação e, quando necessário, deve ser adicionado também desemulsificante.
Para conseguir uma redução apreciável no teor de sal no petróleo, utilizam-se, geralmente, dois estágios de dessalgação, o que permite reduzir o teor de sal do cru de 300mg/L para valores menores que 3mg/L.
Segunda etapa - Bateria de Preaquecimento
O petróleo ao deixar a dessalgadora troca calor com correntes de produtos e refluxos circulantes que apresentam maiores temperaturas.
A condução do cru ao longo da bateria é feito, normalmente, por dois ramais em paralelo, geralmente simétricos e se faz necessário um bombeamento extra (realizado sob controle de vazão) a fim de vencer as perdas de carga nesta segunda bateria, até chegar à primeira torre de fracionamento.
Terceira etapa -Torre de Pré-fracionamento ou Pré-flash
O cru, previamente aquecido e parcialmente vaporizado, é pré-fracionado em um produto de topo constituído por frações leves (GC, GLP e nafta) e em um produto de fundo constituído pelos cortes mais pesados que a nafta, conhecido como cru pré-vaporizado (CPV) ou pré-fracionado que será a carga da torre atmosférica.
A retirada dos leves é necessária para evitar a vaporização da carga no forno atmosférico e para possibilitar um ganho em altura na torre atmosférica (uma altura menor).
O gás efluente do tambor de topo é normalmente enviado, sob controle de pressão, para um sistema de recuperação de gases ou liberado para tocha quando está em excesso.
O destilado, mistura de GLP e nafta, entra como carga na torre estabilizadora.
O produto de topo desta torre é o GLP que, após tratamento adequado, é enviado para as esferas de armazenamento. O produto de fundo da estabilizadora pode constituir o “pool” da gasolina, seguir para a torre de fracionamento de nafta (caso se deseje obter uma nafta com faixa de destilação determinada), ser encaminhado para o tanque de nafta petroquímica ou para a unidade de solventes.
Quarta etapa -Torre de Destilação Atmosférica
O CPV é encaminhado para o forno de carga da torre atmosférica para receber o aquecimento final e a vaporização parcial necessária para a destilação.
A carga entra na torre cerca de 60% vaporizada no estágio conhecido como “zona de flash” ou “zona de vaporização”.
A seção de esgotamento (Internos da torre) possui normalmente 4 a 5 bandejas que tem por finalidade remover os compostos leves do cru pré-vaporizado.
Esta remoção é feita por retificação com vapor d’água superaquecido de baixa pressão.
Conjugadas à torre atmosférica ficam as torres de retificação dos produtos laterais, onde são removidos os compostos leves, a fim de corrigir o ponto de fulgor dos cortes laterais (ponto de fulgor é a menor temperatura na qual um produto se vaporiza em quantidade suficiente para formar com o ar uma mistura capaz de se inflamar momentaneamente quando se incide uma centelha.
Os produtos laterais são Q, DL e DP. As cargas das retificadoras são retiradas em pratos determinados e os leves, retirados pela ação de vapor d’água, retornam à torre atmosférica, em geral, um prato acima do prato de retirada (internos da torre).
Além das retiradas dos produtos de topo e laterais, o fracionamento e o balanço térmico da torre são controlados por correntes de refluxo circulantes (de dois a três refluxos circulantes).
Estas correntes fornecem calor ao cru nos trocadores das baterias de preaquecimento e depois de resfriadas elas retornam a torre na mesma vazão de saída.
Um refluxo circulante pode ser retirado do mesmo prato de retirada de um produto lateral ou numa posição intermediária entre dois produtos laterais.
Após o condensador de topo, ocorre a separação da água e da nafta pesada, que será enviada para armazenamento.
Do fundo da seção de esgotamento é retirado o RAT que é bombeado para os fornos de carga da torre de vácuo.
Quinta etapa - Torre de Destilação a Vácuo
O RAT é bombeado para o forno de vácuo para ser aquecido até a temperatura necessária para que se tenha, à pressão de operação da torre, a vaporização de todo o gasóleo contido na carga.
Os vapores que sobem pela coluna serão condensados e retirados.
Dentro do esquema de produção de combustíveis, estas colunas são projetadas sem a preocupação de fracionamento entre os cortes que são o GOL e o GOP.
As seções são projetadas de forma a promover a troca de calor entre os vapores ascendentes e os reciclos frios destes cortes.
Embora o GOL e o GOP, geralmente, sejam misturados depois do fracionamento na unidade de destilação, eles são removidos separadamente da torre de vácuo devido à flexibilidade e à redução de gastos com energia conseguidas com este procedimento.
A pressão na torre de vácuo deve ser mantida a mais baixa possível de modo a permitir a retirada dos gasóleos do RAT e, dependendo do sistema de vácuo adotado, seco ou úmido (neste é injetado vapor d’água para redução da pressão de vapor dos hidrocarbonetos), a pressão de operação da torre será menor ou maior, respectivamente.

Buscando novos contatos - Brasil

Buscando novos contatos de negócios no Brasil, especificamente em Niterói para implantação de uma base Off- Shore.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

O maior entusiasta do petróleo brasileiro – Monteiro Lobato.


O maior escritor infantil brasileiro de todos os tempos, José Bento Monteiro Lobato, nasceu em 18 de abril de1882, em Taubaté (SP).

Cresceu numa fazenda, se formou em direito sem nenhum entusiasmo, já que sempre quis ser pintor! Desenhava bem! Quando estudante, participou do grupo "O Cenáculo" e entre risadas e leituras insaciáveis, escreveu crônicas e artigos irreverentes.

- Em 1907 foi para Areias como promotor público, casou com Maria Pureza com quem teve três filhos. Entediado com a vida numa cidade pequena, escreveu prefácios, fez traduções, mudou para a fazenda Buquira, tentou modernizar a lavoura arcaica, criou o polêmico "Jeca Tatu", fez uma imensa e acalentada pesquisa sobre o SACI publicada no Jornal O Estado de São Paulo.

- Em 1918 lançou, com sucesso, seu primeiro livro de contos URUPÊS.

Fundou a Editora Monteiro Lobato & Cia, melhorando a qualidade gráfica vigente, lançando autores inéditos e chegando à falência.

- Em 1920 lançou A MENINA DO NARIZ ARREBITADO, com desenhos e capa de Voltolino, conseguindo sua adoção em escolas e uma edição recorde de 50.000 exemplares.

- Fundou a Cia Editora Nacional no Rio de Janeiro.

Convidado pra ser adido comercial em New York ficou lá por 4 anos (de 1927 a 1931) fascinado por Henry Ford, pela metalurgia e petróleo. Perdeu todo seu dinheiro no crash da bolsa.

- Voltou para o Brasil, se jogou na Campanha do Petróleo, fazendo conferências, enviando cartas, conscientizando o país inteiro da importância do óleo. Percebeu, então, o quanto era conhecido e popular.

Foi preso! Alternou entusiasmo e depressão com o Brasil.

- Participou da Editora Brasiliense, morou em Buenos Aires, foi simpatizante comunista, escreveu para crianças ininterruptamente e com sucesso estrondoso, traduziu muito e teve suas obras traduzidas.

- Morreu em 4 de julho de 1948 dum acidente vascular.

- Suas obras completas são constituídas por 17 volumes dirigidos às crianças e 17 para adultos englobando contos, ensaios, artigos e correspondência.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

JOINT VENTURE - Parceria - Contrato de Colaboração


Para bem entender o que seja joint venture, precisamos ter presente que sua origem está na prática privada, nos contratos que lhe dão nascimento e, fundamentalmente, nas operações comerciais.
Joint venture é, portanto, uma figura jurídica originada da prática, cujo nome não tem equivalente em nossa língua, mas que pode assim ser entendida como contrato de colaboração empresarial.
Ela corresponde a uma forma ou método de cooperação entre empresas independentes, denominado em outros países de sociedade entre sociedades, filial comum, associação de empresas etc.
A característica essencial do contrato de joint venture é a realização de um projeto comum, empreendimento cuja duração pode ser curta ou longa, porém com prazo determinado.
É a celebração de um contrato entre duas ou mais empresas, que se associam, criando ou não uma nova empresa para realizar uma atividade econômica produtiva ou de serviços, com fins lucrativos.
Uma joint venture pode ser criada para desenvolver uma série de atividades, tais como, projetos industriais, execução de obras, pesquisas e desenvolvimentos, atividades financeiras, prestação de serviços, etc.
Cada parte que compõe os pólos dessas associações deve trazer aquilo que possui de melhor, além disso, a transparência é essencial, pois a joint venture é a confiança entre as partes.
CONTRATO DE JOINT VENTURE
A joint venture teve sua origem no direito anglo-saxônico, a partir de uma forma de associação empírica, aplicada em alguns campos do direito interno, atingindo, posteriormente, a universalidade de seu uso nos negócios internacionais.
Tradicionalmente, no direito inglês, a joint venture tinha conotação de aventura conjunta, ligada a um contrato de direito de navegação, visando auferir lucros com um negócio ultramarino, de exportação/importação. No entanto há que se notar que a lei inglesa nunca concebeu a joint venture como figura autônoma, própria, assumindo essa um caráter pessoal, sendo referida como particularized partneship ou, ainda, special partnership.
Partnership - do inglês to part, do latim partiri, em português “partir” ou “compartir” - designa a relação existente entre duas ou mais pessoas que realizam um negócio em comum, e a relação desses com terceiros.
No final do século XIX, as joint ventures foram sendo constituídas, em regra geral, sob a forma societária, dentro ainda do setor ferroviário, e com os objetivos de construir estações em comum, bem como de adquirir carruagens para a utilização nas linhas.
Já no século XX são largamente constituídas joint ventures na indústria petrolífera, tendo como objetivo particular a pesquisa e o desenvolvimento conjunto. Essa tendência de concentração dos recursos estende-se, posteriormente, à indústria do aço, constituindo importante fator de desenvolvimento do setor.
Há que se fazer uma análise comparativa entre joint venture e partnership, a fim de que possamos compreender a existência de suas figuras distintas, ou de uma única, porém com roupagem diversa.
São alguns os pontos semelhantes entre partnership e joint venture, tais como: emprego em comum de meios ou recursos; busca de ganhos ou lucros comuns; em regra geral não possuem personalidade jurídica, reunindo duas ou mais partes, e essas, sim, possuidoras de personalidade.
Quanto à natureza das partes envolvidas na elaboração do contrato, de modo geral, as corporations não poderão fazer parte na criação de partneship.
Será exatamente o contrário o que ocorrerá nas joint ventures, sendo perfeitamente possível a participação de corporations na sua formação.
Há que se falar mesmo que tal contrato possibilitará a concentração de grandes capitais, o que é essencialmente buscado pelas corporations.
Um outro elemento distintivo é o poder que possui um participante para obrigar a própria associação. Na partnership, todos os partners são, presumidamente, agentes em nome da associação, tendo, portanto, o poder de obrigar os demais, perante terceiros. Ao contrário, na joint venture não se presume o poder do co-venture agir em nome dos demais.
Deverá ocorrer uma delegação de poderes para tal, e essa deverá ser explícita e, normalmente, limitada.
Nas partnership, a divisão dos lucros estará, automaticamente, vinculada à submissão das perdas, todos os partners estão, presumidamente, obrigados a assumir as perdas.
Na joint venture, o sistema não é o mesmo. A diferença fundamental e que aqui não há que se falar em presunção na intenção de dividir as perdas, sendo essa, de alguma forma, acessória e explícita.
A característica essencial da joint venture é a realização de um projeto comum, empreendimento, cuja duração pode ser curta ou longa, porém com prazo determinado.
NOÇÕES GERAIS DE JOINT VENTURE
As joint ventures analisadas no contexto dos negócios internacionais são instrumentos fundamentais para a realização desses.
Sua importância é indiscutível em face da grande utilização como estratégia para alcançar mercados externos, transferência de tecnologia, aporte de capital, e uso de franquias.
Joint venture, no sentido que o termo é entendido no mundo negocial moderno, um contrato de colaboração, é, em grande parte, um desenvolvimento presente desde o período pós Segunda Guerra Mundial.
Em razão da sua flexibilidade e facilidade de constituição, a definição de joint venture continua em permanente evolução, pois constitui na única forma de possibilitar que países em desenvolvimento adquiram tecnologia, repartindo com os investidores os lucros das operações.
Alguns autores analisam a joint venture na Europa, onde implica exteriorizar o esforço comercial de duas ou mais partes.
O termo join venture seria assim usado para indicar a forma de cooperação entre dois ou mais partícipantes, da qual o primitivo efeito seria a criação de meios para facilitar a união de interesses ou a troca de seus recursos.
A joint venture constituída em países onde a economia é bastante avançada é um instrumento de concentração aberta aos investidores.
Por outro lado, em países em via de desenvolvimento, as joint ventures constituem instrumento de cooperação industrial para realizar finalidades econômicas de crescente importância e também uma forma de regulamentação dos investidores estrangeiros com escopo de favorecer a participação local na sua gestão e, assim, garantir constante presença no plano do desenvolvimento nacional.