INFRAESTRUTURA
URBANA
Saúde e o Sucesso de uma Sociedade
Infraestrutura
é um conjunto de
elementos estruturais que enquadram a estrutura e instalações referentes aos
sistemas viários, saneamento, energia em uma cidade, região e estado que são as
bases para o funcionamento das atividades
sociais, econômicas, e ou desportiva, etc.
Elemento
de associação entre forma, função e estrutura da cidade.
Rede viária
Rede de drenagem pluvial
Tampão tipo Boca de lobo
Canal Pluvial
Rede de
abastecimento de água potável - Transforma
uma sociedade mais justa.
As redes de água potável dependem para seu funcionamento de pressão
Rede de
esgoto sanitário
Rede esgoto sanitário é subterrânea
funcionam pelo sistema de gravidade.
Rede de energia elétrica
Rede de
gás combustível
Rede de comunicações (telefone, TV, televisão.
As redes de comunicações podem ser
aéreas e subterrâneas.
Os sistemas de redes de infraestrutura
urbana podem ser agrupados segundo vários critérios.
Vejamos alguns critérios:
É preciso projetarmos as redes de infraestrutura
da cidade respeitando as implicações que possam existir.
Uma área ou região onde o seu
povoamento não foi previsto uma organização em sua rede de infraestrutura
básica está sujeita a ocorrências desastrosas.
A falta
da infraestrutura - Desabriga,
abandona e faz adoecer a nossa gente.
Hoje novas tecnologias na infraestrutura
estão mudando a configuração das cidades.
A falta de uma infraestrutura pode causar muitos males
para a sociedade mas uma solução simples pode trazer a saúde da população e da economia,
Exemplo:
O acúmulo de
pessoas nas cidades e a falta de saneamento básico, juntamente com as má condições
de vida em uma época na cidade de Santos (Cidade Litorânea de São Paulo) resultou em um período de desgraças e de muitas epidemias. As piores foram a
de febre-amarela que causaram, em 1873,
a morte de 150 pessoas; voltou em 1876, matando mais 200 pessoas.
Uma epidemia de
varíola, em 1888,matou 200 habitantes e, no final do século XIX, a
febre-amarela castigou Santos de tal modo, que causou a morte de 750 pessoas.
Destaca que o
surgimento destas epidemias foram agravadas pela ausência de uma rede de
esgoto, além de um imperfeito serviço de abastecimento de água e o fato de a
planície santista ser abafada pela vegetação e permanentemente alagada.
Não tendo
praticamente declives, o terreno retinha as águas das chuvas e das nascentes
dos morros; desta maneira, muitas áreas, até mesmo junto à zona comercial, eram
cortadas por pequenos cursos de água, onde era frequente a presença de pequenas lagoas.
Mais doenças
surgiram como varíola, peste bubônica, difteria, tuberculose. A situação era
apavorante e o governo proibiu a atracação de navios nas pontes e o café era
levado em pequenos barcos até os navios.
Foram criadas
duas Comissões, a do Saneamento e a Sanitária: Para dirigir a Comissão
Sanitária, foi nomeado o médico Guilherme Álvaro que combateu a proliferação
dos ratos, a superpopulação dos cortiços e obrigou a cidade a obedecer a normas
de higiene.
O engenheiro
Saturnino de Brito, chefe da Comissão de Saneamento, projetou e executou para o
Estado um plano que corrigiu as péssimas condições ambientais de Santos.
Construiu-se
uma rede subterrânea para receber a água da chuva e um eficiente sistema de
nove canais de drenagem, que cortando a planície de mar a mar, levava para fora
da ilha a água parada. Com a parte central do sistema mais elevado, a água é retirada
parte para o oceano, parte para o cais.
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