quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Feliz ano novo - Happy new year: 2010 - O primeiro ano das nossas vidas



Sonhar para realizar – inovar para crescer
Revendo conceitos

Quando se desenvolve um objetivo, não é com a intenção de melhorar o mundo.
A sua visão tem que ser baseada no que é possível e não no que deveria ser possível, mas atenção aos "do contra"

No momento em que divulga os seus planos, haverá sempre pelo menos uma pessoa que se opõe ou que tenta diminuir o seu entusiasmo.
Alguns dos argumentos mais usados são:
Já tentamos isto e não funcionou;
Não consegue levar isto para frente;
A direção não gosta disto.
Deixe-se influenciar o menos possível por observações ou comentários negativos.
Claro que devemos ouvir os outros, mas se estiver seguro de si, não há nenhum motivo para se deixar abater sem se defender.
Focar objetivos é fundamental para o sucesso.
O planejamento pessoal é a chave para a auto-realização e para o sucesso pessoal, incluindo a motivação e o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.

Está começando mais um novo ano e é o momento de fazer um balanço do ano que passou e principalmente planejar o que tem pela frente, mas para isso é preciso definir metas. Quem não sabe para onde está indo não chegará a lugar nenhum.
A premissa básica para o sucesso é um planejamento integrado onde todos envolvidos conheçam as metas, é conhecer o alvo por traz dele, a sua intenção maior por traz de um objetivo menor.
Não adianta realizar inúmeros objetivos pequenos, se não há interligação entre eles.
Não pode haver motivação dedicada a algo na qual a pessoa não sabe onde vai dar.

Focar racionalmente as metas que tenham inicio meio e fim, planejando de acordo com o projeto de vida e traçando o destino onde se pretende chegar.
Firmando os objetivos concretos nos ajudam, principalmente para àquelas horas em que parece que tudo o que se faz não tem sentido.
Onde todo esforço dedicado na concretização dos objetivos são em vão.
Estar consciente do foco é um fator motivador.
Nessas horas é preciso lembrar que o que está fazendo no momento não tem fim em si mesmo, mas no alvo a ser conquistado ao completar o planejamento.
Caso não exista um foco definido, aí sim, a sensação de falta de sentido será real.

Fazer uma série de atividades diárias, administrarem bem o tempo, organizar-se e aumentar a eficácia pessoal só tem sentido se for para chegar a algum lugar, caso contrário, estará andando em círculos.

Planejar a vida não significa adotar uma postura radical e inflexível como muitos pensam. Há certo medo generalizado do planejamento, a cerca de dúvidas como a incerteza do sucesso do planejamento ou mesmo as mudanças que possam acontecer no meio do caminho.

O que ocorre é que a necessidade de mudança é geralmente associada ao fracasso.
Quando se pensa em mudar é porque as coisas não deram certo.
Essa mentalidade, muito comum para as pessoas que não possuem o hábito de planejar. Aumentando a quantidade de pessoas que passam pela vida sem realizarem seus sonhos, ou ainda, sem realizarem nada de concreto.

Deixar a vida me levar certamente não é a melhor opção.
Realizações exigem iniciativa, determinação e planejamento.
Determinação sem planejamento resulta em desperdício de esforços.
Grande parte das perdas de oportunidade, das não realizações e dos fracassos se dá por falta de planejamento.
É muito comum ouvir alguém dizer que sonha fazer isso ou aquilo, que "um dia" pretende realizar algo, mas não vislumbra nada além da ilusão do sonho.

Uma vida de sucessos não se baseia em sonhos, mas acreditar nos seus sonhos com metas reais e com planejamentos e objetivos.
Da mesma forma, aumentar a eficiência pessoal, através de técnicas de administração do tempo.

Planejamento pessoal pode ser aplicado tanto para pequenos planejamentos, quanto para um projeto de vida, incluindo os diversos setores como finanças pessoais, administração do tempo, auto-organização, carreira profissional, desenvolvimento pessoal.

O diferencial desta teoria está na busca do autoconhecimento.
Somente a aplicação de técnicas de planejamento, administração do tempo e definição de metas torna-se um fator a mais juntamente com o conhecimento de si mesmo.
Nada adianta ter um carro e saber dirigir se não se sabe aonde ir e muito menos onde se está.

Tudo o que queremos fazer, ser ou ter na vida pode ser planejado.
Assim como uma empresa, as pessoas também precisam saber para onde estão caminhando, precisam ter um objetivo.
No mundo de hoje, ninguém que queira ser bem-sucedido pode se dar ao luxo de "deixar sua vida nas mãos do destino", ou seguir para onde o vento soprar.

Revendo paradigmas

Um paradigma é uma forma de ver ou entender algo, um modelo de interpretação, um padrão de referência.
Quando nos deparamos com alguma situação, problema ou qualquer coisa que requeira de nós uma opinião, um ponto de vista, uma decisão, recorremos aos nossos paradigmas para interpretar a situação.

Paradigmas são mapas que construímos para interpretar e nos guiarmos na realidade da vida. Entretanto, eles não são a realidade em si, e devido a isso temos que partir do pressuposto de que eventualmente alguns de nossos mapas podem estar errados e nos levando à lugares onde não desejamos estar.

Não se pode começar a planejar a vida e organizar o tempo em cima de objetivos baseados em mapas errados, pois se fizer isto, estará planejando o próprio fracasso.

É preciso se questionar e descobrir se os mapas que mantém da realidade estão o levando ao sucesso ou ao fracasso e caso descubra que eles não o estão levando para onde você gostaria de ir, deve mudá-los e passar a adotar outro paradigma.

Antes de tudo, você precisa saber se você indo realmente em direção ao lugar onde pensa que está indo, e ainda se este é de fato o lugar aonde você quer chegar.
O grande problema da literatura de auto-ajuda é que tentam mudar as pessoas exteriormente sem modificar seus paradigmas.
É como querer modificar a aparência física permanentemente utilizando-se de truques de maquiagem.

Os mapas que mantemos em nossa mente se dividem em duas categorias: os mapas de como as coisas são, ou da realidade, e os mapas de como as coisas deveriam ser, ou dos valores. Todas as decisões que tomamos na vida são baseadas nestes dois grupos de mapas.

O grande problema é que raramente questionamos estes mapas para sabermos se realmente eles refletem de fato a realidade, ou os atualizamos, muitas vezes mantendo mapas que não fazem mais sentido para nós, eles faziam sentido em determinada época de nossa vida, mas simplesmente não os atualizamos e mantemos formas de pensar arcaicas, que não condizem com a realidade.

Boa parte de nossos paradigmas não foram criados por nós, adquirirmos-nos ao longo de nossas vidas do meio onde vivemos. Cultura, religião, sociedade, pais, escola, ambiente de trabalho, amigos, vão, à medida que crescemos, formando em nós um corpo de paradigmas as quais levaremos pela vida e que serão os principais influenciadores das decisões que tomamos.

Um único paradigma pode englobar uma forma de ver as coisas que interfere em uma série de outras coisas.
Não devemos esperar obter um retrato exato da realidade da primeira vez que refletimos sobre a questão, devemos formar um mapa, mas estarmos conscientes de que ele pode estar errado (ou incompleto) e estarmos preparados para questioná-lo e fazermos as alterações necessárias à medida que vamos percebendo novas faces da realidade.

Um grande obstáculo para manter esse tipo de atitude com relação aos paradigmas é que as pessoas se apegam à eles e temem alterá-los.
De alguma forma, a possibilidade de admitir o que o indivíduo sempre acreditou sobre algo estar errado pode deixá-lo inseguro.
Além do fator orgulho, muita gente não muda de opinião porque não quer dar o braço a torcer e adotar outro ponto de vista (mesmo que ninguém saiba disto, são orgulhosas para si mesmas).

Para descobrir os seus paradigmas e mudá-los se for necessário é preciso torná-los explícitos para que você possa questioná-los e mudá-los. No dia em que estiver disposto a refletir sobre seus paradigmas:

Pare e separe um período em que tenha tempo, procure não ser interrompido e não tenha que sair correndo para algum compromisso.

Encontrar o seu sentido da vida, no máximo devemos ter uma posturas facilitadora.
A sinceridade para consigo mesmo é fundamental, se não for sincero, estará arriscando dar as respostas erradas e começar a perseguir objetivos que só no futuro você perceberá que não eram os seus verdadeiros desejos.

Dispersar a ansiedade também pode ajudar bastante. Algumas pessoas separam um período para "definirem seus sentidos" e acham que devem sair dali com todas as respostas em mãos. Isso cria ansiedade, você sente-se acuado por você mesmo.

Pode demorar meses ou até um ano novo que esta começando, mas para você encontrar todas as respostas que procura com objetivo e sentido de viver é o mais importante.
O ideal é permanecer atento aos pequenos sinais que você inconscientemente libera de vez em quando.
Estes sinais podem, por exemplo, revelar um interesse que você não sabia ter, uma nova habilidade, uma insatisfação que você conscientemente tenta disfarçar, enfim, tentar entender os sinais que você mesmo envia é a melhor forma de encontrar as respostas perdidas.
Este é um novo ano em nossas vidas e podemos começar de novo.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Petrobras assina contrato para construção de navios


A Petrobras assinou na tarde de ontem três contratos para construção de embarcações para afretamento por período (Time Charter Party) com Empresas Brasileiras de Navegação (EBNs).

A contratação inicial é de nove navios por um período de 15 anos e as embarcações serão construídas no Brasil por EBNs, com previsão de entrar em operação entre 2011 e 2014.

São três navios para transporte de bunker (combustível marítimo) de aproximadamente 4.500 TPB (Toneladas de Porte Bruto), contratados à Navegação São Miguel. Outros três, também para transporte de bunker, de aproximadamente 2.500 TPB, contratados à Delima Comércio e Navegação, além de três embarcações para transporte de produtos claros, de aproximadamente 45.000 TPB, contratadas junto à Global Transporte Oceânico.

No total serão 19 os navios contratados no programa EBN, que é parte integrante de um conjunto de iniciativas da Petrobras para estimular a construção naval no Brasil. De acordo com a estatal, a ação pretende reduzir a dependência do mercado externo de fretes marítimos, gerar empregos e tem como referência parâmetros internacionais de custos e qualidade.

(Agência IN - 30 de dezembro de 2009)

EBN contrata apenas nove navios

Divergências contratuais entre a Petrobras e o grupo espanhol Elcano impediram que o contrato arrematado pela armadora no programa Empresas Brasileiras de Navegação (EBN) fosse assinado nesta terça-feira (29/12), contou o diretor de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa. "Ainda temos pendências para fechar com a Elcano. Eles poderiam estar aqui hoje. Já definimos preço, mas temos algumas divergências em relação a parte do contrato", disse durante cerimônia para assinatura de contratos com as empresas Global Transporte Oceânico, Delima Comércio e Navegação, e Navegação São Miguel.

O Grupo Elcano, que recentemente assumiu o Estaleiro Itajaí (SC), arrematou na concorrência construção e afretamento por 15 anos de três gaseiros pressurizados com 7.000 m³ de capacidade. Esta não é a primeira vez que a Petrobras encontra dificuldades para fechar um negócio com o grupo. A empresa foi vencedora da concorrência do Promef 1 que previa a construção de outros três gaseiros, mas acabou abrindo mão das embarcações.

A Petrobras fechou hoje o afretamento de nove embarcações, que serão construídas no Brasil e terão tripulação brasileira. Costa não quis revelar a taxa diária do afretamento. A Global construirá três navios para transporte de produtos claros com capacidade para 45.000 t. Delima e São Miguel construirão, cada uma, três navios para o transporte de bunker, tendo as embarcações capacidade para 2.500 t e 4.500 t, respectivamente.

O EBN prevê ainda a contratação de cinco novos petroleiros para transporte de derivados escuros, sendo três com capacidade para 45 mil t e dois para 30 mil t, e dois navios para transporte de derivados claros com capacidade para dois para 30.000 t. A Petrobras julgou os preços apresentados na concorrência excessivos e decidiu negociar com as empresas participantes da concorrência melhor preço pelos lotes. Costa não revelou o nome das empresas que estão negociando, mas o Fundo de Marinha Mercante já aprovou prioridade para a construção de seis navios do programa pela Log-In, que tem a mineradora Vale como acionista.

O diretor da Petrobras voltou a afirmar que a estatal deve lançar novas etapas do Promef e da EBN. Ele também não detalhou a quantidade de embarcações que serão licitadas e prefeiru não revelar um prazo para as novas concorrências. "Certamente, com a demanda que será gerada por conta do pré-sal, vamos precisar de novas embarcações para além de 2014", concluiu Costa.

(Portal Energia Hoje - 29 de dezembro de 2009)

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Natal - Amigos


Coloquei em minha árvore somente os presentes que ganhei, e felizmente, não couberam, de tantos e tantos que adquiri durante este ano;
Porque vocês, meus amigos, foram os presentes que recebi de Deus.
Presentes que se fizeram presentes no decorrer deste ano, de hoje e que com certeza amanhã continuarão a me dar muitas alegrias...
Vocês são presentes de coração...
Aqueles que não compramos, pois não há preço nem dinheiro nenhum no mundo para pagar...
São presentes que colhemos na árvore da vida, são frutos da amizade e de muita luz em nossos momentos...
algumas vezes nebulosos pelas adversidades da vida...
Meus amigos, quero agradecer em prece, por vocês existirem.
Que a alegria, o amor, a fraternidade, o perdão, a compreensão... continuem nos unindo.

Que Deus, em sua infinita bondade, abençoe todos nós e continue orientando-nos e mantendo acesa a luz da Amizade, do Amor
e da Paz entre todos.
Paz na Terra aos Homens de Boa Vontade.
Obrigado pela sua amizade e carinho!
Escrito por um amigo.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

ANP buscará petróleo na Bacia do Paraná


No começo do ano que vem uma sondagem será feita no subsolo de Montalvão, distrito de Presidente Prudente (SP), para saber se a área tem jazidas de petróleo. A sondagem será realizada pela empresa Georadar, de Nova Lima (MG), contratada pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) para fazer pesquisas em 130 municípios da Bacia do Paraná. "Levantamos os dados e mandamos para a ANP, que faz os estudos e decide se perfura ou não. O que nós fazemos é o "ultrasom da terra" para ver se existe ou não a possibilidade de haver petróleo", afirmou o engenheiro Carlos Gamboa, diretor da Georadar. Ele não confirmou a data para o início do trabalho em Montalvão. A sondagem na Bacia do Paraná começou neste fim de ano pela região de Bataguassu, em Mato Grosso do Sul. Além de Mato Grosso do Sul, a bacia é formada por municípios do Oeste paulista e dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Com 12 anos no mercado e dois mil funcionários, a Georadar é considerada a maior empresa de geofísica do País. "Já pesquisamos no Brasil inteiro, até mesmo onde o petróleo já foi encontrado", completou. Se for descoberto petróleo, a economia do Oeste paulista vai melhorar. "Creio que a região será muito bem representada dentro do Estado de São Paulo e a nível de Brasil. Se houver petróleo vai trazer muito progresso com empregos qualificados. Haverá um novo foco na economia, o foco maior hoje é a cana-de-açúcar", previu Eder Canziani, economista da Universidade do Oeste Paulista (Unoeste) de Presidente Prudente. Ele se lembrou das pesquisas da antiga Paulipetro na região. "Pode ser (a sondagem) uma sequencia dos projetos da Paulipetro". Depois de observar que o Pontal do Paranapanema é uma das regiões mais pobres de São Paulo, o economista citou os royalties do petróleo pagos aos municípios produtores. "O município (Presidente Prudente) vai ter uma arrecadação muito boa", concluiu.
(Fonte: Jornal do Commercio/RJ/DA AGÊNCIA ESTADO))

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

VLT: alternativa de transporte sobre trilhos para os trabalhadores

artigo do blog Limiar e Transformação


Embora não seja o objetivo do blog e não conste como prioridade da linha editorial do blog falemos um pouco sobre transporte urbano. O tema de hoje é o emprego em regiões metropolitanas médias ou em médio deslocamentos do VLT (veículo leve sobre trilhos).

Fui instigado por recentes declarações das autoridades municipais de Niterói que se pronunciaram por recusar qualquer adoção e estudo sobre esse tipo de transporte, por considerá-lo relativamente menos adequado. Contudo, em Niterói, após uma cara consultoria de trânsito e transporte, onde a emprega contratada é a do ex-prefeito de Curitiba, e pai da idéia de Ligeirinho (tecnicamente conhecido como BRT - Bus Rapid Transport), recomendou-se repetir o mesmo sistema dessa cidade. Contraditoriamente, o prefeito de Niterói, enquanto candidato (tudo bem que repetindo o que dizia outros candidatos) defendeu a implantação de linhas de VLT na cidade como meio de organizar o transporte urbano.

Mais do que um discussão sobre qual modal de transporte urbano coletivo é o melhor - até porque não estamos fazendo aqui uma elegia do VLT (não represento o lobby desse modal, nem desejo sê-lo) - o que se deve fazer é uma discusssão sobre o melhor atendimento de transporte para os trabalhadores do setor e usuários trabalhadores.

O VLT

Sacamos vários vídeos sobre esse tipo de transporte. O primeiro é explicando a proposta de normatização de um modelo nacional de VLT pela CBTU. É bom destacar, que o VLT não pode ser confundido com o metrô de superfície (caso do Metrô de Belo Horizonte), ou monotrilho (metrô de Seatle, EUA), ou mesmo o bonde (muito embora na Europa tenham substituido muito esse). Na Europa o nome é o mesmo tramway ou light rail.
                                                                                                                                   para ler a íntegra

sábado, 12 de dezembro de 2009

Perfuração de Poço de Petróleo - Offshore Drilling Work


O desenvolvimento da produção off-shore iniciou-se a partir da concepção de plataformas fixas.

Essa tecnologia foi desenvolvida entre as décadas de 30 e 50. Ela consistia em grandes estruturas metálicas apoiadas no solo marinho.

Entretanto, para a tecnologia dos sistemas de perfuração, observou-se uma evolução diferenciada.

O desafio, neste caso, consistia na construção de sondas marítimas móveis.

As primeiras Unidades de Perfuração Marítima eram simplesmente sondas terrestres montadas sobre estruturas de madeira para perfurar em águas rasas.

Com o passar do tempo, a necessidade de buscar petróleo em águas mais profundas fez avançar as pesquisas em novas técnicas e equipamentos direcionados à perfuração marítima.

Sondas especificamente adaptadas para essa função foram sendo desenvolvidas.

Nos anos 50, houve um grande avanço com o aparecimento das jacks-ups ou plataformas auto-elevatórias.

Na mesma época, foram lançadas sondas sobre as plataformas semi-submersíveis. Posteriormente, na década de 60, desenvolveu-se a tecnologia de perfuração de posicionamento dinâmico, para grandes profundidades.

O aumento da atividade off-shore em linha d’água (LDA) cada vez mais profunda,

Requer plataformas capazes de operar em qualquer LDA e em qualquer locação geográfica.

A mobilidade e a estabilidade são características importantes deste tipo de plataforma, isto é, a movimentação de uma locação para outra deve ser rápida e uma vez alcançada a nova locação, a plataforma deve ser rápida e facilmente posicionada e manter esta posição durante a operação. Esta tarefa pode ser cumprida com bom desempenho por sondas equipadas com posicionamento dinâmico (Dynamic Positioning – DP). O sistema DP usa a energia gerada a bordo para atuar os motores dos propulsores provendo forças necessárias para manter posicionada a sonda em uma determinada locação.

Nenhuma conexão mecânica com o solo é requerida. Este sistema identifica os offsets máximos a partir dos quais os propulsores são acionados retornando a unidade para sua posição original.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Governo adia leilão de área de petróleo

Por problemas ambientais, o governo decidiu adiar para o início de 2010 a decisão sobre a realização da 11ª rodada de licitação de blocos de exploração de petróleo e gás natural.

O assunto estava na pauta desta terça-feira da reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), mas foi retirado a pedido da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

O secretário executivo do Ministério das Minas e Energia, Marcio Zimmermann, explicou que praticamente a metade da área que seria licitada para exploração teria que ser retirada da disputa, o que esvaziaria a 11ª rodada.

Fonte: jornal Monitor Mercantil

sábado, 28 de novembro de 2009

Gás Injetado - Gas Lift


O método de elevação por gás lift contínuo é o principal método de elevação artificial utilizado, principalmente, para produção em poços submarinos ( Plataformas submarinas) devido a sua robustez e a larga faixa de vazão que o poço pode produzir.
Há um grande percentual de poços produzindo sob este mecanismo no Brasil.
Este tipo de método de elevação apresenta algumas características próprias, sendo uma delas sua dinâmica lenta devido aos transientes e outra é a existência de uma correlação entre a vazão de gás injetado e a vazão de óleo produzido.
Controladores eletrônicos têm sido utilizados para realizar ajustes em alguns parâmetros do poço e melhorar a eficiência de injeção de gás lift.
O método de elevação artificial por gás lift é largamente utilizado na produção de petróleo, baseia-se na redução do peso da coluna de óleo, dentro do poço, através da injeção de gás no fundo do mesmo.
É um método relativamente barato e simples de instalar e requer menos manutenção quando comparado a alternativas, tais como bombeio centrífugo submerso, bombeio mecânico e bombeio por cavidade progressiva.
Um poço equipado para produzir por gás lift contínuo necessita ser analisado com freqüência, pois seu desempenho está estreitamente relacionado às condições de produção do reservatório e às características de fluxo, aspectos estes que podem variar ao longo da vida produtiva da instalação.
O gás injetado na coluna de produção provocando a redução da densidade média dos fluidos dentro dela, reduzindo o gradiente de pressão em seu interior. É possível, com isso, reduzir a pressão de fluxo no fundo do poço, o que permite aumentar a vazão de líquido produzido pelo reservatório.
Uma injeção excessiva de gás, no entanto, pode anular este efeito e reduzir a eficiência do método de elevação. Assim, há uma razão ideal entre volume de gás injetado e volume de líquido produzido.
De uma maneira geral, pode-se afirmar que para cada poço, a cada momento, existe uma vazão ótima de injeção de gás que resulta na melhor condição de produção.
Embora um poço possa estar adequadamente dimensionado no início de sua vida produtiva, com o passar do tempo mudanças no sistema de produção, tais como: alterações da pressão ou do índice de produtividade do reservatório, da fração de água produzida, da temperatura ambiente, do eventual acumulo de condensado no espaço anular, da redução no diâmetro na coluna de produção (tubing) devido a deposição de parafina, podem desestabilizar sua condição operacional.
A monitoração contínua de seu comportamento é, portanto, aconselhável para que se mantenha a melhor condição de produção.
Um bom ajuste na quantidade de gás injetado, além de maximizar a produção de óleo, reduz os gastos com energia para compressão do gás.

sábado, 21 de novembro de 2009

Irrigação por gotejamento - drip irrigation


Um método de irrigação que economiza água e fertilizantes, permitindo que a água escorra lentamente para as raízes das plantas, quer para, a superfície do solo, ou diretamente na zona radicular, através de uma rede, de válvulas, canos, tubos e emissores.
Irrigação por gotejamento tem sido utilizada desde tempos antigos, quando foram enterrados potes de barro cheios de água, que gradualmente se infiltravam na grama. A moderno método de irrigação por gotejamento começou seu desenvolvimento no Afeganistão em 1866, quando os pesquisadores começaram a experimentar irrigação utilizando cachimbo de barro para criar combinação de irrigação e sistemas de drenagem.
Em 1913, nos EUA a EB House at Colorado State University sucesso na aplicação de água à zona radicular das plantas, sem levantar o lençol freático.
Tubo perfurado foi introduzido na Alemanha em 1920, e em 1934, o OE Nobey realizou experiências com irrigação através de mangueira de lona porosa na Michigan State University Irrigação por gotejamento em Nova vinha do México, 2002
Com o advento dos plásticos modernos, durante e após a II Guerra Mundial, grandes melhorias na irrigação por gotejamento tornaram-se possíveis.
O micro tubing plástico e vários tipos de emissores começaram a ser usado no estufa da Europa dos estados Unidos.
A moderna tecnologia de irrigação por gotejamento foi inventado em Israel por Simcha Blass e seu filho Yeshayahu.
Em vez de liberar a água através de pequenos orifícios, facilmente bloqueado por partículas minúsculas, a água foi liberada através de passagens maiores e mais usando a velocidade lenta de água no interior um emissor de plástico. O primeiro sistema experimental deste tipo foi criado em 1959, quando Blass parceria com Kibbitz Hatzerim para criar uma empresa de irrigação chamada Netafim.
Juntos, eles desenvolveram e patentearam a primeira prática superfície emissor de irrigação por gotejamento. Este método foi muito bem sucedida e, posteriormente, se espalhou para a Austrália, América do Norte e América do Sul pelo final dos anos 1960.
Nos Estados Unidos, no início dos anos 1960, a primeira fita de gotejamento, chamado de Mangueira de Orvalho, foi desenvolvida por Iichard Chapin de Chapin Watermatics (sistema estabelecido pela primeira vez durante 1964).
A partir de 1989, Irrigação Jain ajudou a criar a água eficaz de gestão através da irrigação por gotejamento na Índia. Irrigação também introduziu algumas abordagens de irrigação por gotejamento de comercialização para a agricultura indiana como Stop-Sistema Integrado de Abordagem One-Shop para os agricultores, infra-estrutura de irrigação por gotejamento para a Indústria Rural.
Os últimos desenvolvimentos no campo envolver até mesmo a redução das taxas de gotejamento a ser entregue e menor tendência a entupir.
A moderna irrigação por gotejamento vem indiscutivelmente tornando-se a inovação mais valorizadas do mundo na agricultura desde a invenção do aspersor de impacto em 1930, que ofereceu a primeira alternativa prática de irrigação de superficie.
Irrigação por gotejamento pode também usar dispositivos chamados micro-pulverizadores, que borrife água em uma área pequena, em vez de emissor de gotejamento. Estes são geralmente usados em árvores e plantações de vinha com zonas de maior raiz.
Irrigação por gotejamento subsuperficial (SDI) usa permanente ou temporariamente enterrado ou fita de gotejamento localizado em abaixo da planta. Ela está se tornando popular para a irrigação das culturas de linha, especialmente em áreas onde abastecimento de água, são limitados ou água reciclada é utilizada para irrigação.
O estudo cuidadoso de todos os fatores relevantes, tais como topografia do terreno, solo, água, culturas e condições agro-climáticas são necessárias para determinar o sistema de irrigação por gotejamento mais adequado e componente para ser usado em uma instalação específica.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

A Mulher no mundo industrial - Working Women

Na segunda metade do século XVIII, com a Revolução Industrial, a absorção do trabalho feminino pelas indústrias, como mão-de-obra barata, inseriu definitivamente a mulher na dinâmica produtiva. Ela passou a ser obrigada a cumprir jornadas de até 17 horas de trabalho em condições insalubres e submetidas a espancamentos e humilhações, além de receber salários até 60% menores que os dos homens.

As manifestações operárias pipocaram na Europa e nos Estados Unidos, tendo como principal reivindicação a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias.

Em 1819, depois de um enfrentamento em que a polícia atirou contra os trabalhadores, a Inglaterra aprovou a lei que reduzia para 12 horas o trabalho das mulheres e dos menores entre 9 e 16 anos.
Foi também a Inglaterra o primeiro país a reconhecer, legalmente, o direito de organização dos trabalhadores, com a aprovação, em 1824, do direito de livre associação. Assim os sindicatos se organizaram em todo o país.
A revolução industrial incorporou o trabalho da mulher no mundo da fábrica, separou o trabalho doméstico do trabalho remunerado fora do lar.
A mulher foi incorporada subalternamente ao trabalho fabril. Em fases de ampliação da produção se incorporava a mão de obra feminina junto à masculina, nas fases de crise substituía-se o trabalho masculino pelo trabalho da mulher, porque o trabalho da mulher era mais barato.
As lutas entre homens e mulheres trabalhadoras estão presentes em todo o processo da revolução industrial. Os homens substituídos pelas mulheres na produção fabril acusavam-nas de roubarem seus postos de trabalho.
A luta contra o sistema capitalista de produção aparecia permeada pela questão de gênero. A questão de gênero colocava-se como um ponto de impasse na consciência de classe do trabalhador.
Assim, nasceu a luta das mulheres por melhores condições de trabalho. Já no século XIX havia movimento de mulheres reivindicando direitos trabalhistas, igualdade de jornada de trabalho para homens e mulheres e o direito de voto.
Ao ser incorporado ao mundo do trabalho fabril a mulher passou a ter uma dupla jornada de trabalho. A ela cabia cuidar da prole, dos afazeres domésticos e também do trabalho remunerado.
As mulheres pobres sempre trabalharam. A remuneração do trabalho da mulher sempre foi inferior ao do homem. A dificuldade de cuidar da prole levou as mulheres a reivindicarem por escolas, creches e pelo direito da maternidade.
Na sociedade capitalista persistiu o argumento da diferença biológica como base para a desigualdade entre homens e mulheres.
As mulheres eram vistas como menos capazes que os homens. Na sociedade capitalista o direito de propriedade passou a ser o ponto central, assim, a origem da prole passou a ser controlada de forma mais rigorosa, levando a desenvolver uma série de restrições a sexualidade da mulher. Cada vez mais o corpo da mulher pertencia ao homem, seu marido e senhor. O adultério era crime gravíssimo, pois colocava em perigo a legitimidade da prole como herdeira da propriedade do homem.
No século XX as mulheres começaram uma luta organizada em defesa de seus direitos. A luta das mulheres contra as formas de opressão a que eram submetidas foi denominada de feminismo e a organização das mulheres em prol de melhorias na infra-estrutura social foi conhecida como movimento de mulheres.
A luta feminina também tem divisões dentro dela. Os valores morais impostos às mulheres durante muito tempo dificultaram a luta pelo direito de igualdade. As mulheres que assumiram o movimento feminista foram vistas como "mal amadas" e discriminadas pelos homens e também pelas mulheres que aceitavam o seu papel de submissas na sociedade patriarcal.


A luta feminina é uma busca de construir novos valores sociais, nova moral e nova cultura. É uma luta pela democracia, que deve nascer da igualdade entre homens e mulheres e evoluir para a igualdade entre todos os homens, suprimindo as desigualdades de classe.

Após a década de 1940 cresceu a incorporação da força de trabalho feminina no mercado de trabalho, havendo uma diversificação do tipo de ocupações assumidas pelas mulheres.
Durante a Segunda Guerra Mundial, em vias de uma rendição européia às forças alemãs, a Inglaterra teve que suportar um brutal esforço de guerra.
Com os homens na linha de frente, o país não podia parar. Assim, mulheres assumiram os postos de seus homens nas fábricas e nos estaleiros, passaram a conduzir comboios ou a operar máquinas.
No auge da indústria bélica, eram as mulheres que construíam os tanques, as armas e os aviões.
Porém, no Brasil, foi na década de 1970 que a mulher passou a ingressar de forma mais acentuada no mercado de trabalho.
A mulher ainda ocupa as atividades relacionadas aos serviços de cuidar (nos hospitais, a maioria das mulheres são enfermeiras e atendentes, são professoras, educadoras em creches), serviços domésticos (ser doméstica), comerciárias e uma pequena parcela na indústria e na agricultura.
No final dos anos 1970 surgem movimentos sindicais e movimentos feministas no Brasil. A desigualdade de classe juntou os dois sexos na luta por melhores condições de vida.
O movimento sindical começou a assumir a luta pelos direitos da mulher.
A luta pela democratização das relações de gênero persistiu e com a Constituição Federal de 1988 a mulher conquistou a igualdade jurídica.
O homem deixou de ser o chefe da família e a mulher passou a ser considerada um ser tão capaz quanto o homem.
Na década de 1990, no Brasil, a classe trabalhadora enfrentou o problema da desestruturação do mercado de trabalho, da redução do salário e da precarização do emprego.
As mulheres são as mais atingidas pela precarização do trabalho e pela gravidade da falta de investimentos em equipamentos sociais (creches, escolas, hospitais).
Embora sejam mais empregáveis que os homens, isso decorre da persistente desigualdade da remuneração do trabalho da mulher. A mulher passou a ter um nível educacional igual e às vezes até superior ao do homem, porque como enfrenta o preconceito no mundo do trabalho, ela deve se mostrar mais preparada e com maior escolarização para ocupar cargos que ainda são subalternos.
Os critérios de contratação das mulheres no mundo do trabalho estão impregnados pela imagem da mulher construída pela mídia e colocada como padrão de beleza.
O empregador ainda busca a moça de "boa aparência". Assim, as mulheres sofrem dupla pressão no mercado de trabalho, a exigência de qualificação profissional e da aparência física. O assédio sexual ainda é uma realidade para a mulher no mundo do trabalho, isso decorre da própria cultura patriarcal que foi colocando o homem como o senhor do corpo da mulher.
Apesar de tantas dificuldades as mulheres conquistaram um espaço de respeito dentro da sociedade. As relações ainda não são de igualdade e harmonia entre o gênero feminino e o masculino.
O homem ainda atribui à mulher a dupla jornada, já que o lar é sua responsabilidade, mas muitos valores sobre as mulheres já estão mudando.
O homem também está em conflito com o papel que foi construído socialmente para ele, hoje ser homem não é nada fácil, pois as mulheres passaram a exigir dele um novo comportamento que ele ainda está construindo.
A democratização efetiva da sociedade humana passa pela discussão das relações de gênero, neste sentido a luta das mulheres não está relacionada apenas aos seus interesses imediatos, mas aos interesses gerais da humanidade.
A mulher Guerreira, suave e amorosa que sempre lutou por seu espaço, foi muito bem representado na opera Tosca.

Tosca

Roma, 1800 no clima pós revolucionário: 
Os amantes Tosca, uma cantora de ópera, e Mario, um pintor, acabam entrando ocasionalmente em uma infame intriga política do poder conservador abafando a revolução.
I Ato
Angelotti, o protagonista do movimento revolucionário em Roma foi preso pelo regime da reação. Conseguiu fugir e escondeu-se em uma igreja. Por acaso o pintor Mário está trabalhando em uma pintura de altar. Mario é um simpatizante das idéias revolucionárias e pelo apoio à fuga de Angelotti acaba se envolvendo junto com Tosca que chega à igreja para visitá-lo.
A fuga foi descoberta e o Barão Scarpia, o braço direito do poder conservador, acaba entrando na igreja também perseguindo o fugitivo. Scarpia encontra indícios do envolvimento de Mario na fuga de Angelotti e está montando um jogo sujo para chegar através de Tosca e Mário ao fugitivo político.
Na mesma igreja o regime conservador mandou celebrar às pressas um solene “Te Deum” homenageando a enganosa notícia da derrota das tropas de Napoleão.
II Ato

Festejando a imaginada vitória sobre Napoleão o governo apresenta uma solene cantata, na qual a cantora Tosca participa.
Scarpia convida Tosca para encontrá-lo em seu gabinete no mesmo Palácio do Governo. Como não conseguiu achar o fugitivo, Scarpia prende Mario e manda torturá-lo na sala ao lado. Mario implora à Tosca para não entregar o esconderijo de Angelotti, mas os gritos do amante torturado amolecem aos poucos a resistência de Tosca. No meio da tortura, chega a verdadeira notícia da vitória de Napoleão. 

Espontaneamente Mario exclama Vitória! Vitória, provocando Scarpia que sentiu o fim do seu poder.
Aproveitando-se da situação, Scarpia oferece um pacto à Tosca: O preço da liberdade dos dois amantes é a entrega de Angelotti e uma noite de amor com ela.
Tosca pede uma carta de salvo-conduto e Scarpia concede, exigindo uma execução simulada com um código secreto para o comitê da execução.
Tosca aceita, mas em um momento oportuno visualiza na escrivaninha uma faca pequena e mata Scarpia.

III Ato
Em cima de uma torre do castelo os soldados preparam a execução. Mario entra, Tosca explica que ela tinha conseguido a liberdade e a execução somente será uma encenação.
Após a execução que foi verdadeira, porque Scarpia tinha enganado Tosca, ela percebe que não tem mais outra saída e prefere morrer junto com o amado se jogando das torres do castelo.


quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Planta de liquifação de gás natural

Um vídeo da planta de liquifação de gás natural - infelizmente a narração do vídeo está em inglês, mas as maquetes em 3D e a sequência no vídeo está tão didática que fácil de entender.

O Gás Natural entra e saí o GNL para embarcar nos navios gaseiros de GNL.

O vídeo mostra a planta de Idku, Egito.



É possível ver também um terminal de re-gaseificação, onde o GNL vindo dos navios é convertido novamente em gás natural em estado gasoso, pronto para o transporte por gasodutos.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

A Energia do Lixo - Garbage - Basura


Atraves do processo de fermentação em duas etapas para transformar lixo orgânico doméstico em gases que poderão ser utilizados de diversas formas, seja para a geração direta de calor, produção de energia elétrica ou, no futuro, até mesmo para abastecer veículos movidos a células de combustível a hidrogênio.
São dois estágios de processamento do gás do lixo: Solubilização e fermentação do hidrogênio e fermentação do metano - conseguiram reduzir o tempo total de processamento de 25 para apenas 15 dias, com uma recuperação de energia de até 55%.
A solubilização e fermentação do hidrogênio utiliza uma complexa microflora isolada pelos pesquisadores como um estágio preliminar à fermentação do metano, derivando hidrogênio e metano de lixo orgânico sólido que contenha um alto teor de água.

A fermentação anaeróbica de lixo por microorganismos, com geração de metano como produto metabólico, e a incineração controlada do lixo.

A fermentação – decomposição da matéria orgânica – é geralmente feita em biodigestores, ou em aterros sanitários munidos de sistema de dutos de coleta do biogás, um conjunto de gases gerados por essa decomposição.

O biogás possui entre 50% e 70% de metano, que tem poder calorífico, isto é, pode ser queimado para gerar energia. No caso da incineração, a energia é gerada através da queima completa dos resíduos.

A quantidade de lixo gerado no Brasil é proporcional ao seu tamanho continental.

Todos os dias são produzidos cerca de 170.000 toneladas de resíduos sólidos urbanos no Brasil, incluindo o doméstico. Mais de 70% não é reciclado e nem encaminhado para um destino sem poluir. Mas essa mercadoria jogada fora, que ninguém quer, pode trazer muitos benefícios. Inclusive energia elétrica para abastecer shoppings, indústrias e cidades.

Maneiras de gerar energia pelo lixo:


1 - Por meio da queima direta do lixo como combustível, Mas esse é um processo poluidor, altamente dispendioso e, por isso, combatido por organismos ambientais e leis brasileiras.


2 - O metano que é gerado pelo lixo são queimados e geram energia e o seu resíduo gera
gás carbônico.


Reduzir a emissão de metano e gerar energia são os grandes passos dados hoje muitas empresas pesquisadoras dessa energia.


Essa operação hoje é controlada e monitoras por sistemas informatizados, controladas pela instrumentação e automatização onde através de medições e monitoramento das quantidades da queima que correspondem a toneladas de gás carbônico que são lançados na atmosfera. Esses índices controlados são convertidos em créditos de carbono e certificados para compensar o excesso ou o não do cumprimento das metas de redução de emissão dos gases de efeito estufa que são vendidos às empresas pelo tratado de Kyoto.
Mas o ideal seria reciclar todo o lixo inclusive o orgânico e não somente uma parte dele, hoje no Brasil, mas de 70% do lixo não recebe nenhum tratamento ou reaproveitamento.

A reciclagem pouparia o dobro da energia hoje consumida.

Petrobras firma parceria para criar unidade de liquefação de gás natural


A Petrobras e o BG Group vão criar uma empresa em sociedade (joint-venture) para desenvolver projeto de engenharia destinado à construção de uma unidade de liquefação de gás natural embarcada (GNLE), em plataformas marítimas.

A planta é uma das alternativas tecnológicas que está em estudo por parte da Petrobras para escoar o gás natural produzido nas camadas de pré-sal da Bacia de Santos – que, por sua distância da costa, torna difícil o transporte do petróleo e de gás produzido para as bases de refino e distribuição. A assinatura da criação da empresa foi na sede da Petrobras, no Rio, com a presença da diretora de Gás e Energia da Petrobras, Graça Silva Foster, e do presidente do BG Group Brasil, Nelson Silva.

O estado do RJ, é o maior produtor do País, com 40% da produção e 47,5% das reservas do Brasil.
para ler mais clique aqui

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Energia, óleo e gás estão na mira do BNDES



O ritmo dos investimentos em infra-estrutura e construção devem suportar a expansão da economia brasileira nos próximos anos. Boa parte dos recursos será aplicada nas áreas de petróleo e gás natural, habitação, energia elétrica e logística.

 "A indústria, de maneira geral, teve a perspectiva de investimento diminuída, e os setores exportadores tiveram a perspectiva mais reduzida ainda. No curto prazo, volume importante de investimento deve acontecer em infra-estrutura, além da construção e do agronegócio", afirmou o chefe de gabinete da presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Marcos Veríssimo.                                                                      clique para ler a íntegra

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Van a hacer gasolina o diesel con aceite de algas




Vão fazer gasolina ou diesel com óleo de algas

Um líquido marrom esverdeado vazava de um cilindro de plástico no tanque de um Land Rover vermelho. Não era um combustível comum, mas uma mistura contendo biodiesel de óleo a partir de algas microscópicas cultivadas em tanques usados para esgotos. Em um determinado momento o veículo de quatro rodas se recusou a mover-se, mas depois o motor começou e rodou durante 10 minutos com o Land Rover em torno do Parlamento na Wellington House. Este acontecimento ocorreu com o Ministro da Energia e dos Assuntos do Clima em Nova Zelândia.


Uma fonte potencial de biodiesel não competindo com as culturas alimentares e muito ao contrário dos biocombustíveis convencionais existentes.


De fato, as algas cultivadas em água são muito promissoras. Estas pequenas plantas marinhas só precisam de água (doce ou salgada), a energia da luz solar, nutrientes e dióxido de carbono (CO2) para produzir óleo vegetal através da fotossíntese.


Existem variedades que produzem até 15 vezes mais óleo vegetal por hectare que as culturas comumente utilizadas para biocombustíveis, tais como a colza, palma ou soja. Algumas espécies crescem tão rápido que duplicar o seu tamanho de três ou quatro vezes em um dia. Isso significa que eles podem ser coletados com freqüência, uma característica que representa uma vantagem sobre as culturas que podem ser recolhidos apenas algumas vezes por ano.

Além disso, a cultura de algas podem ser localizados em áreas não propícias à agricultura, e até em desertos.


No entanto, existem grandes obstáculos a serem superados antes teríamos que produzir das algas os combustíveis economicamente viáveis e em grandes volumes, para fazer a diferença na oferta total mundial de combustíveis para transportes.


A fim de operar em escala comercial, o processo requer grandes volumes de água, um fator que poderia limitar o local de produção para as zonas costeiras.

Não existe nenhum método comprovadamente eficiente coleta de algas em grande quantidade e precisam de mais estudos para identificar as melhores variedades de produção de petróleo.

Quanto ao projeto de engenharia, não existem obstáculos para a produção de microalgas, afirma Peter Williams, professor Emérito da biogeoquímica na Escola de Ocean Sciences, University of Wales, em Bangor.
No entanto, identifica três aspectos incertos quanto à viabilidade de produção comercial, "O custo operacional capital e da própria planta, ou não temos de fazer o trabalho de desenvolvimento na produtividade algas, e os custos de recolha das algas.