quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Mais sobre o Pré-sal


Árabes e chineses cobiçam o pré-sal

Correio Braziliense, Quarta-feira, 23 de Setembro de 2009


A exploração de petróleo em águas brasileiras ultraprofundas é uma atividade que interessa a Arábia Saudita e a China, disse ontem a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, durante o seminário Pré-sal e o futuro do Brasil, promovido pelo Correio Braziliense e Estado de Minas. “Eles (os países) querem saber as regras do jogo”, afirmou a ministra, em referência à regulamentação do processo de extração no pré-sal. A disposição de gigantes do setor petrolífero — a Arábia Saudita é líder absoluta em produção, e a China representa o terceiro maior mercado consumidor — em explorar as jazidas brasileiras aumenta a relevância do marco regulatório. Dilma Rousseff asseverou a necessidade de se definir os termos legais e defendeu também a criação de um Fundo Social, como forma de distribuição dos rendimentos para todos os estados da Federação. Um dos participantes do encontro, o presidente da Petrobras, Sergio Gabrielli, considerou uma vantagem a empresa ser a única operadora do pré-sal, pois esse modelo representa uma redução de custos. O seminário termina hoje.

Árabes e chineses interessados no pré-sal

Maiores produtores mundiais de petróleo confirmaram ao governo a intenção de participar da exploração nas jazidas descobertas no país

# Karla Mendes
Graziela Reis

Breno Fortes/CB/D.A Press

Os maiores produtores de petróleo do mundo estão de olho no pré-sal brasileiro. A Arábia Saudita, líder absoluta na produção mundial, já demonstrou interesse para o governo brasileiro de explorar a nova riqueza, disse ontem a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, ao participar da abertura do seminário Pré-sal e o futuro do Brasil, promovido pelo Correio Braziliense e Estado de Minas. A China, terceiro maior mercado consumidor do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e Japão, também está interessada em participar do processo de extração do petróleo em águas ultraprofundas do litoral brasileiro. “Eles (os países) querem saber as regras do jogo (as regras de exploração)”, afirmou a ministra.

As descobertas do pré-sal são consideradas um divisor de águas do ponto de vista da maior visibilidade e da atração de novos investimentos estrangeiros ao Brasil. Dilma ressaltou que a nova realidade ficou evidente no número de inscrições para o último leilão de licitação de blocos de exploração sob o regime de concessão. “Se pegarmos a lista, ela é completamente diferente da anterior, porque naquele momento já se sabia que tinha o pré-sal”, destacou. O seminário Pré-Sal e o futuro do Brasil recebeu inscrições de representantes de 10 embaixadas (Rússia, Colômbia, Bolívia, Tailândia, Jordânia, Gana, Sérvia, Croácia, Nigéria e Paraguai). Também houve interesse de representantes da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe.

Partilha
Diante da grandiosidade das novas jazidas e do explícito interesse mundial em relação à nova riqueza, a ministra Dilma destacou a necessidade de se definir rapidamente as regras do pré-sal, tendo como “espinha dorsal” o sistema de partilha — em que a União é a dona do petróleo, e não as empresas que estão participando do consórcio. Dilma também enfatizou a importância da criação do Fundo Social como forma de distribuição da renda do pré-sal para todo o povo brasileiro e a fim de evitar uma enxurrada de dólares no país, o que desestimularia a indústria nacional.

Com o argumento, a ministra diminiu ainda importância da discussão sobre distribuição de royalties. “A questão do royalty não ser a riqueza fundamental não é uma questão que vai mudar. Se for modelo de partilha, o grosso do recurso, que é dos 190 milhões de brasileiros, dos 5.561 municípios e dos 27 estados, é a renda”, disse. “A maior parte dos recursos não é o royalty. Hoje é, porque no modelo de concesssão paga-se muito pouco da renda do petróleo. No caso da partilha, não”, reforçou.

Abertura
O presidente dos Diários Associados, Álvaro Teixeira da Costa, abriu os debates e desenhou cenários favoráveis para que o país torne-se a próxima potência do petróleo. Costa defendeu o regime de partilha, a não privatização dos poços e o uso dos recursos do pré-sal no desenvolvimento, principalmente da Educação. “O petróleo é patrimônio dos brasileiros, não se privatiza. Mais de 80% das reservas mundiais pertencem aos governos. O Brasil descobriu o pré-sal em situação privilegiada. Diferentemente da maior parte dos países produtores, temos economia diversificada e dinâmica”, disse. (Colaborou Victor Martins)

O pré-sal, por si só, não assegura nada. É necessário vontade política para transfomar essa riqueza natural em riqueza ambiental, social e humana”


O royalty é uma parte marginal da renda. A questão fundamental é o que fica com a União e o que fica com a empresa”


O Brasil não quer e não vai se transformar em exportador de óleo bruto”
Dilma Rousseff, ministra da Casa Civil



O que é preciso saber


O que o marco regulatório do pré-sal pretende evitar

# A maldição do petróleo

Grande geração de riqueza que contrasta com forte pobreza em países produtores

# A doença holandesa

Exportação apenas do petróleo bruto sem a aposta na agregação de valor que acaba valorizando o dólar, desvalorizando a moeda local, levando à quebra da indústria e também gerando pobreza no país produtor

Diretrizes básicas do marco regulatório
1 – O petróleo e o gás natural pertencem ao Brasil, ao povo e ao Estado. Por isso o modelo exploratório tem que levar em conta que há um baixo risco exploratório acompanhado por alta rentabilidade. Tal condição leva à possibilidade de maior reversão de recursos gerados pela jazida para a União;

2 – O Brasil não quer e não vai se transformar em exportador de óleo bruto;

3 – Não é possível deslumbrar, ou seja, sair gastando essa riqueza em qualquer coisa. O Brasil vai sair da pobreza e o pré-sal pode permitir que essa saída seja antecipada e que seja assegurado aos brasileiros algo fundamental: educação de altíssima qualidade. Transformar riqueza mineral em riqueza social e humana

Bilhete premiado

# Vantagens do Brasil frente ao mercado internacional de petróleo

- Grande reserva (há quem diga que o pré-sal pode ter 30 bilhões, 50 bilhões e até 100 bilhões de barris de petróleo)
- Mercado consumidor
- Economia sofisticada
- Tecnologia para exploração
- País democrático, que respeita contratos

Para onde deve ir o dinheiro do pré-sal?

- Combate da pobreza
- Educação
- Tecnologia / inovação
- Cultura
- Meio ambiente


Pimentel: modelo sob observação

O modelo de partilha previsto nos quatro projetos de lei do marco regulatório, que serão apreciados no Congresso até 10 de novembro, deve ser observado de perto por todo o país, na opinião do ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel (PT/MG). Ele lembrou que a partilha prevista pelo governo vai trazer benefícios para todos os estados. Pimentel acredita, inclusive, que o marco regulatório pode servir de exemplo para a exploração de diversos outros tipos de minérios.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

O inferno astral do etanol, por Marcos S. Jank


O Estado de S.Paulo - Quarta-feira, 23 de Setembro de 2009

O inferno astral do etanol, por Marcos S. Jank

Poucos setores despertam tanta atenção da mídia nacional e internacional quanto a indústria brasileira de cana-de-açúcar. Só em 2008 recebemos 162 delegações de mais de 60 países, que queriam conhecer melhor nossa experiência com o etanol e a bioeletricidade. Atendemos cerca de 30 pedidos de jornalistas por dia, com mais de uma dezena de profissionais dedicados à tarefa de fornecer dados e esclarecer. Ainda assim, não faltam exemplos de exageros, falta de contexto, visões unilaterais e desinformação em matérias sobre o setor.

Parte disso decorre da imensa carga emocional que cerca esta indústria, a dificuldade de separar o velho e o novo, o peso da história dos velhos engenhos ante o novo paradigma das energias renováveis, que encontram na cana a sua aplicação mais completa. Basta ver que a indústria da cana já é a segunda fonte de energia do País (17% da matriz), atrás do petróleo (37%) e acima da hidreletricidade (13%).

Talvez devêssemos interagir de forma ainda mais proativa, ampliando a nossa estrutura de comunicação no País e no exterior. A verdade é que as mudanças do setor são profundas e vão muito além da comunicação. Na área ambiental, assinamos um protocolo com o governo paulista que antecipa voluntariamente o fim das queimas da cana até meados da próxima década. Criamos a Aliança Brasileira pelo Clima com 15 entidades e propusemos políticas proativas dentro do País e nas negociações globais do clima, além de um programa educacional sobre esse tema que atingirá mais de 2 milhões de alunos em oito Estados. Na área trabalhista, assinamos com trabalhadores e o governo federal o primeiro compromisso nacional de reconhecimento das melhores práticas laborais e lançamos o maior programa de requalificação de cortadores de cana do mundo, para minorar o impacto da mecanização.

Ainda assim, nota-se uma falta de entendimento ou verificação de informações, que pode ser sinal de inexperiência ou falta de exposição ao tema. A ausência de um melhor entrosamento entre órgãos formuladores de políticas públicas, acirrado por doses de sensacionalismo midiático, também contribui para que temas complexos sejam abordados de forma incompleta ou simplista. Questionamentos essenciais acabam não sendo feitos. Nas últimas duas semanas, vivemos uma sequência de momentos preocupantes, em que a vítima mais constante foi a qualidade da informação. Cronologicamente:

No dia 10 o Ministério do Meio Ambiente divulgou o Plano de Ação para Controle do Desmatamento no Cerrado, que afirma que a cana seria um dos principais vetores de desmatamento desse bioma. Ora, dados do Inpe mostram claramente que 98% da expansão da cana ocorre sem desmatamento algum, em áreas já antropizadas, agrícolas e pecuárias.

No dia 17 o governo lançou o Zoneamento Agroecológico da cana-de-açúcar, que eliminará qualquer avanço da cultura à custa de desmatamento. Sempre apoiamos essa drástica medida, por acreditarmos que o etanol não pode ter a sua imagem vinculada ao desmatamento. Porém o projeto traz restrições de crescimento da cana até mesmo em áreas agrícolas e pastoris estabelecidas, o que nos parece um exagero.

No dia 20, em matéria de capa, a revista Veja aponta o açúcar como o principal vilão da epidemia global de obesidade. O problema está no produto açúcar ou no consumo exagerado de carboidratos em geral e no sedentarismo da sociedade moderna? Nunca se venderam tantos produtos diet e light e ao mesmo tempo nunca se viram tantos obesos no mundo. De quem é a culpa?

O pior momento dessa série veio com a divulgação, pelo Ministério do Meio Ambiente, de uma Nota Verde que pretendeu classificar veículos segundo a emissão de alguns poluentes. No mundo inteiro se busca hoje o chamado "combustível de baixo carbono", que reduz as emissões de gases de efeito estufa. O Brasil conta com esse produto há 34 anos, seja na mistura obrigatória de 25% de etanol na gasolina, seja na existência de uma frota flex que já responde por 90% dos veículos novos e encontra ampla oferta de etanol puro e barato para abastecimento em todo o País. Mas quando finalmente sai o primeiro ranking de carros supostamente verdes do País, o índice surpreendentemente ignora as emissões de carbono. Há vários exemplos de "notas verdes" internacionais que combinam três elementos fundamentais: poluição no escapamento, emissões de gases de efeito estufa e consumo. A combinação desses elementos certamente indicará a supremacia dos combustíveis renováveis sobre os fósseis. Se o ranking da Nota Verde não for revisado, estaremos comprometendo não só as exportações da tecnologia flex, mas a própria história e a credibilidade dos nossos programas de biocombustíveis.

Os mais pessimistas querem crer que parte dos fatos acima indicaria um movimento organizado contra o sucesso do etanol. Prefiro crer apenas numa série de divulgações precipitadas de dados ambientais, combinada com a falta de entendimento do que o setor é hoje. Para fechar essa série, das piores que já experimentamos, a manchete do Estado de domingo afirma que estaríamos procurando "proteção" governamental para enfrentar a concorrência do pré-sal. Isso até poderá virar verdade quando essas novas jazidas se tornarem realidade, ainda que esperemos que o País não faça a estupidez de jogar fora a sua experiência única de energia renovável, admirada em todo o mundo. Mas, sinceramente, os fatos mostram que nos devemos preocupar mais com os próximos meses do que com o final da próxima década. Aprofundar ainda mais os esforços de sustentabilidade da cadeia sucroenergética, continuar apoiando políticas públicas coerentes e corrigir a imensa desinformação ainda vigente parecem ser ações bem mais importantes e imediatas do que os riscos do pré-sal.

Marcos Sawaya Jank é presidente da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica)

sábado, 19 de setembro de 2009

OGX começa perfuração em bloco da bacia de Campos

A OGX Petróleo e Gás Participações, empresa do grupo EBX do empresário Eike Batista, informou nesta sexta-feira, 18/09, ter iniciado atividades de perfuração na bacia de Campos, considerada pela empresa a mais produtiva do Brasil.

A empresa, a maior companhia privada brasileira do setor de petróleo e gás natural em área marítima de exploração, já realizou anteriormente perfurações na bacia de Santos. Segundo a OGX, a perfuração, iniciada em 17 de setembro ocorre no poço 1-OGX-1-RJS no prospecto de Vesúvio, localizado no bloco BM-C-43 na Bacia de Campos.

A OGX detém 100% dos direitos e obrigações referentes ao bloco, um dos sete blocos na Bacia de Campos em que a OGX tem participação.

Fonte: REUTERS (18 de setembro de 2009)

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Pré-sal é tema de debate na Universidade Federal Fluminense

Na quinta-feira, 24 de setembro, às 19h, no Teatro da UFF, o pré-sal será tema de discussão no UFF Debate Brasil, sessão mensal de debates ao grande público com entrada franca. A camada de pré-sal é a denominação da faixa de petróleo considerada de alta qualidade e está localizada na costa brasileira, entre os estados do Espírito Santo e Santa Catarina, a sete mil metros de profundidade.

A Petrobras afirma ter tecnologia suficiente para extrair o óleo, entretanto, acredita-se que somente em 2016 essas reservas serão exploradas em larga escala. A descoberta tem provocado discussões em todo o país, e muitos defendem novos modelos de regulação para preservar parte dessa riqueza para o Brasil.

Participam do debate o ex-reitor da UFF e atual secretário municipal de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia de Niterói, José Raymundo Martins Romêo; o presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobras, Fernando Leite Siqueira; o engenheiro e conselheiro da Federação Brasileira de Associações de Engenheiros, Paulo Metri; e o professor titular da Escola de Engenharia da UFF, Fernando Mainier.

Haverá transmissão ao vivo pela Unitevê, o canal universitário de Niterói e São Gonçalo (17 NET), e pela internet www.uff.br/uniteve. A classificação etária é de 12 anos. O Teatro da UFF localiza-se na Rua Miguel de Frias 9, Icaraí, Niterói. Outras informações pelo telefone 2629-5030 ou pelo site www.centrodeartes.uff.br.

Fonte: UFF Notícias

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Mesmo sem pré-sal empresas anunciam novas descobertas de petróleo na Bacia de Santos

Repsol anuncia nova descoberta de petróleo e gás no Brasil



MADRI, Espanha - 15 de setembro de 2009 - A empresa espanhola Repsol YPF anunciou nesta terça-feira a 14ª descoberta este ano de petróleo e gás em águas profundas da Bacia de Santos, no Brasil.

"Repsol e seus sócios Petrobras e British Gas (BG Group) anunciam uma nova descoberta de petróleo e gás no bloco BM-S-9, em águas profundas da Bacia de Santos, no Brasil", afirma a empresa em um comunicado.

A descoberta aconteceu no poço chamado de Abaré Oeste, a 290 km da costa de São Paulo.

A Repsol tem nesta área uma participação de 25%, a Petrobras de 45% e a British Gas de 30%. O consórcio formado pelas três empresas prosseguirá com os trabalhos e investimentos necessários para a avaliação da jazida, completa a nota da empresa.

Na semana passada, a British Gas anunciou que o campo de Guará, também na Bacia de Santos, tem em águas profundas entre 1,1 e 2 bilhões de barris recuperáveis e entrará em produção em 2012.

Fonte: AFP

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Eletricidade sem fios pode ser realidade em breve

Eletricidade sem fios pode ser realidade em breve

Fonte: Portal Terra 08/09/2009

DA REDAÇÃO - Aparelhos eletrônicos como telefones celulares e laptops podem começar a se libertar de seus carregadores com fio já a partir do próximo ano, segundo afirma um executivo da WiTricity, empresa que promete lançar no mercado em breve uma nova tecnologia de eletricidade sem fio.

Eric Giler, executivo da WiTricity, explicou, em declarações para a rede CNN, que o sistema de eletricidade sem fio ainda precisa ser aperfeiçoado, mas deve estar disponível comercialmente muito em breve, talvez já no ano que vem.

"Daqui a cinco anos, isto vai parecer completamente normal", afirmou Giler, em referência ao fato de que este sistema poderá substituir carregadores com fios elétricos e pilhas descartáveis.

O sistema da Witricity, empresa ligada ao Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, converte a eletricidade em um campo magnético que navega pelo ar em uma determinada frequência.

Giler também afirmou que o sistema poderá tornar atrativos os carros elétricos, que "são maravilhosos, mas ninguém quer realmente ligá-los na corrente elétrica".

Idéias sobre eletricidade sem fio vêm sendo desenvolvidas há mais de um século. Em 1890, Nikola Tesla já tentou criar sistemas de envio de eletricidade sem fio. Mas, até hoje, nenhum foi considerado seguro e barato o suficiente para ser produzido em nível comercial.

Existem algumas tecnologias do tipo à venda, mas todas com alguma limitação.

A tecnologia do grupo de pesquisas de Giler é chamada "ressonância magneticamente acoplada" e consiste, basicamente, em enviar para o ar um campo magnético com uma frequencia específica que pode ser captada por um telefone ou aparelho de televisão autorizado, que poderá transformá-lo em eletricidade.

Giler também defende que o preço dos aparelhos não deve aumentar muito devido à tecnologia de eletricidade sem fio. Para ele, a maior barreira para a adoção desta tecnologia é o fato que as pessoas não estão familiarizadas com a ideia.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

O derivado mais importante do Petróleo: o Óleo Diesel

Almir Cezar. O derivado mais importante do Petróleo: o Óleo Diesel (uma abordagem multidimensional) - Monografia de Conclusão de Curso de Pós-Graduação em Engenharia de Reservatórios Petróleo e Gás, como parte dos requisitos para obtenção do título de Especialista. Rio de Janeiro: Março, 2009.

Resumo:

O presente trabalho pretende desenvolver uma análise sobe o derivado do hidrocarboneto chamado Diesel, correlacionando diante da historia através dos seus percussores e das necessidades para o seu surgimento na cadeia industrial. Avaliando as suas características químicas, de processamento e ao longo do tempo da sua relação com a sociedade produtiva, identificando o óleo diesel como o derivado do petróleo mais importante do ponto de vista estratégico.


Sumário

Agradecimentos 2
Dedicado 3
Resumo 6
Introdução 7
Objetivos 8
Objetivos Específicos 8
Estado da Arte 9
Metodologia 9
Rudolf Diesel e o motor diesel 10
A indústria do petróleo e os automóveis 11
Rudolf Christian Karl Diesel 13
A difusão dos motores diesel 18
O motor diesel 21
O motor a Diesel 21
Sistema atual 22
Antecedentes do motor diesel 24
Motor a Compressão - Diesel 24
O Óleo diesel 30
O óleo Diesel 30
Hidrocarbonetos 30
Primeiros óleos combustíveis do motor compressão 33
Propriedades físico-químicas do óleo de Amendoim 34
Norma do Diesel 35
Rendimentos obtidos para os catalisadores CH3CH2O-Na+ e H2SO4 em diferentes tempos de reação 35
Óleo Diesel 35
Propriedades do Diesel 36
Tipos de Óleo Diesel 42
A resolução 315 - Diesel 50ppm de 2009 43
Entre a sua produção seu consumo e o meio ambiente. 44
Permitir boa partida; 45
Proporcionar um aquecimento uniforme e uma aceleração suave; 45
Proporcionar uma operação suave sem problemas de “detonação”; 45
Minimizar a fumaça; 45
Conservar limpos os injetores, câmara de combustão e a área de exaustão; 45
Minimizar a corrosão e o desgaste; 45
Evitar excessiva diluição do óleo lubrificante; 45
Proporcionar uma longa vida aos filtros; 45
Dar a máxima quilometragem por litro. 45
Processo e Produção 52
Processos de Refino 52
Destilação atmosférica e destilação a vácuo 52
Craqueamento 53
Polimerização 53
Alquilação 54
Dessulfurização 54
Dessalinização e Desidratação 54
Hidrogenização 55
Esquema de refinaria com foco na produção de óleo diesel 55
Abastecimento 58
Exploração e Produção: 59
Gás & Energia 60
Transporte e Refino: 63
Conclusões 64
Bibliografia 66

Monografia de Pg Engenharia Petroleo Almir Cezar

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