sexta-feira, 30 de abril de 2010
Plataforma pega fogo no Golfo do México
Nitrogênio - natureza e composição
Ciclo do Nitrogênio
O nitrogênio resultante da decomposição dos organismos vivos vai para a atmosfera.
Geração e Fabricação N2
Nitrogênio – Produção : Da mesma forma que o oxigênio, o nitrogênio é obtido por meio da destilação do ar.
Volume, Vazão, Pressão, Temperatura, Produtos.
Os gases tem múltiplas aplicações.
Utilização na industria do petróleo
Fratura no reservatório
Condução hidrocarbonetos - Pressão fornecida pelo Nitrogênio injetado
(Alta pressão nitrogênio pode deslocar fluidos de perfuração)
Manutenção da pressão do reservatório reduzindo a diminuição produtividade do poço.
Limpeza e deslocamentos materiais interior do poço,
Inertização,
Corrente rica em fluido inerte,
Processo de solidificação e inertização,
Aumento da concentração de fluido,
Remoção ou purga de uma corrente,
Gás inerte
Refrigerante
Armazenamento e Monitoramento N2
Praticas de segurança
Áreas externas
Áreas confinadas
Riscos e Controle estatísticos de acidentes
Regulamentações
domingo, 25 de abril de 2010
Concessão ferroviária em Mato Grosso está ameaçada de cassação
17/04/2010 – Diário de Cuiabá
O Ministério dos Transportes vai cancelar a concessão dada à América Latina Logística (ALL Malha Norte) para explorar o trecho entre Cuiabá e Rondonópolis e fazer uma nova licitação com o objetivo de agilizar a obra da ferrovia senador Vicente Vuolo. O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, já determinou ao presidente da Agencia Nacional de Transportes Terrestre (ANTT), Bernardo Figueiredo, que cancele a concessão dada à ALL no trecho entre Cuiabá e Rondonópolis.
A determinação foi dada na última quinta-feira após receber em audiência o governador do Estado, Silval Barbosa, e o diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot.
Segundo o ministro, ficou acertado que o ministério providenciaria o cancelamento da concessão, já que a empresa ALL não cumpriu vários termos do contrato e o estado de Mato Grosso ficaria com a responsabilidade de fazer o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) do projeto. Segundo o governador Silval Barbosa, este estudo será feito nos próximos 90 dias pelo governo e seus parceiros do agronegócio.
Após a conclusão do EVTEA o governo federal poderá contratar o projeto básico e a licença ambiental, que já é considerada como uma das obras prioritárias do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), lançado no mês passado em Brasília.
A expectativa do diretor do Dnit, Luiz Antonio Pagot, é de que até março de 2011 o governo federal possa fazer a licitação para a nova concessão do trecho entre Cuiabá e Rondonópolis, com direito de passagem até o porto de Santos, em São Paulo. Segundo Pagot, grupos econômicos da China, Índia e Estados Unidos, além da empresa brasileira Vale, estão interessados na obra.
Concessionária
De acordo com nota de esclarecimento da ALL, a demora no cronograma físico das obras se deve à morosidade na concessão de licenças pelo governo federal. “Em virtude do elevado atraso na concessão das licenças governamentais necessárias à construção do novo trecho, principalmente licenças ambientais, a ALL estima que finalizará a construção do novo trecho em julho de 2012 (desde que todas as licenças ambientais sejam concedidas pelo Ibama ainda em 2010, sem a existência de condicionantes)”.
Ainda por meio da assessoria de imprensa, a ALL esclarece que celebrou, em 2008, um Termo Aditivo ao seu contrato de concessão segundo o qual se comprometeu a construir o novo trecho ferroviário entre Alto Araguaia e Rondonópolis, num total de 251 quilômetros no sul de Mato Grosso.
O novo prazo contradiz o compromisso afirmado por diretores da empresa em Cuiabá, em maio do ano passado. Num evento que reuniu o então governador Blairo Maggi e o presidente do Ibama, Roberto Messias Franco, os executivos anunciaram a retomada da obra e o cronograma dos trabalhos. A ALL dividiu o trecho de 251 quilômetros em três segmentos, o primeiro de 13 quilômetros. O segundo, com extensão de 162,5 Km e o último, dos 75 km restantes, até Rondonópolis (210 quilômetros ao sul de Cuiabá).
Ainda em nota, “a ALL esclarece que tem maior interesse no desenvolvimento do setor ferroviário no Estado e que está adotando todas as medidas administrativas para agilizar a construção do novo trecho ferroviário”. A concessionária informa ainda “que possui previsão expressa em seu contrato de concessão lhe garantindo exclusividade para construir outros trechos ferroviários de Cuiabá até Santarém/PA, sendo necessária a celebração de acordo entre a companhia e a ANTT para estipular cronogramas e efetivar análise de viabilidade para futuras construções ferroviárias em áreas vinculadas ao seu contrato de concessão”.
Obra
Depois de seis anos paradas, as obras no trecho entre Alto Araguaia a Rondonópolis foram reiniciadas em julho do ano passado. Na nota a concessionária não informa em que fase se encontram os trabalhos de ampliação da malha férrea no Estado após nove meses de trabalhos. Segundo informações do Fórum Pró-Ferrovia – entidade suprapartidária que tem como objetivo trazer os trilhos até Cuiabá – as obras se concentram na terraplanagem do trecho que é a etapa que mais exige emprenho, já que os trilhos são assentados pela própria locomotiva. Mas o avanço da obra, em quilômetros, não foi dimensionado.
sábado, 24 de abril de 2010
Processo de refino – Refinaria - Destilação à Vácuo
Forno promove o re-aquecimento do resíduo atmosférico até a temperatura ideal para o fracionamento.
Efeito Indesejado: Formação de coque devido a decomposição térmica do petróleo, que são a deposição de coque nas tubulações e no fundo da torre a temperatura máxima de controle ~ 400 ºC
Equipamentos Utilizados na destilação a vácuo são o fornos de queima simples (óleo ou gás combustível) ou combinada.
A Torre de Destilação : Fracionar o RAT (Resíduo Atmosférico), produzindo frações que tenham possibilidade de processamento e geração de produtos de maior valor agregado (GLP, gasolina, querosene e diesel).
Aplicações da produção de gasóleos para craqueamento catalítico ou lubrificantes e parafinas
Condições Operacionais: Temperatura da “zona de flash” semelhantes às observadas na destilação atmosférica, porém pressões significativamente menores – sub-atmosféricas (vácuo = 100 mm Hg ou 2 psia).
A torre de Destilação tem as seguintes caracterísicas: Grandes diâmetros devido ao espaço ocupado pelo gás à menor pressão.
Os elementos bandejas ou pratos de Contato Líquido-Gás, idem as das torres atmosféricas e os recheios são estruturados ou não estruturados, que propiciam uma elevada transferência de calor e massa entre as fases liquido-gás, devido à grande área de contato, permitindo que as torres de fracionamento tenham menor altura. A torre é dividida em leitos de recheios.
Líquido escoa em direção ao fundo da torre sobre a superfície enquanto o gás escoa em contra-corrente (na direção do topo) e em contato com o líquido.
Principio de Funcionamento, são o mesmo princípio da torre atmosférica, o vapor ascendente troca calor com o líquido ao longo do leito de recheio; os HC´s mais leves tenderão a vaporizar e os mais pesados a condensar.
O gás atravessa todos os leitos, enquanto o líquido é injetado no topo de cada leito específico através de distribuidores.
Ou seja, cada leito terá injetado no seu topo um líquido específico para a separação desejada.
Normalmente, no fundo de cada leito existe uma panela, de onde todo o líquido é removido. Parte do líquido é resfriada e retorna ao topo do leito para promover o fluxo de líquido ao longo do mesmo. O restante é efetivamente retirado sob a forma de líquido (fração ou corrente) após o resfriamento em trocadores.
Em alguns pontos da torre (topo da torre, acima da zona de flash e entre leitos), são utilizados equipamentos chamados demister, que visam a condensação de gotículas de líquido que possam ter sido arrastadas com o gás, evitando a contaminação da fração à ser retirada.
A diminuição da pressão é efetuada por uma série de condensadores e ejetores. A condensação do vapor d´água e de alguns hidrocarbonetos existentes no topo, produz o vácuo. Em alguns casos, são utilizadas bombas de vácuo após o sistema de ejetores.
quinta-feira, 22 de abril de 2010
O maior prédio de alvenaria do mundo
Ceará Brasil
Excelsior Hotel
Teve o inicio de sua construção em 1928, no dia 31 de dezembro de 1931 em fortaleza – Ceará, o primeiro arranha céu de alvenaria do mundo. São oito andares em estilo eclético.
O Excelsior Hotel foi o primeiro hotel de nível internacional do Nordeste. Localização: Rua Guilherme Rocha, 172.
A primeira construção no local data de 1825 e era um sobrado (construção de dois andares) pertencente ao Comendador José Antônio Machado.
Este sobrado foi construído pelo engenheiro Coronel Conrado Jacob de Niemayer, com a utilização de mão de obra de presidiários.
No sobrado funcionou o Hotel Central e o Café Riche. Em 1926 foi comprado e em 1927 demolido.
O edifício do Excelsior Hotel, totalmente em alvenaria, é considerado o maior do gênero em todo o mundo. Com os seus oito andares, o prédio é tão resistente que suportou, sem nenhuma rachadura, as escavações para a construção de um edifício de doze andares ao seu lado, colado, parede com parede.
sábado, 17 de abril de 2010
Petroquímica - Craqueamento
O uso de olefinas merece destaque, sendo o etano, o propeno e o butadieno as matérias-primas mais relevantes.
Geralmente, altos investimentos são feitos em plantas que utilizam matérias-primas mais pesadas, as quais requerem craqueamento para obtenção dos produtos petroquímicos básicos.
Assim, quando matérias-primas mais leves são empregadas, necessita-se de investimento menor.
Historicamente as Petroquimicas têm o sistema primário do craqueamento da nafta do petróleo bruto sua principal base das conversões de plasticas e dos polimeros.
As frações pesadas são posteriormente transformadas em óleo combustível e subprodutos.
O gás pode então ser levado à plantas aromáticas para o benzeno e o tolueno de produção.
O vapor gerado na seção de aquecimento é reciclo volta para o forno para sua reutilização.
Os gases de refrigeração são comprimidos e tratadas para remoção de gases ácidos, sêcos ao longo de um desumificante é fracionada em componentes separados em baixa temperatura por meio de uma série de processos de refrigeração.
O hidrogênio e o metano são removidos através de uma compressão e expansão.
O metano é removido distribuído como gás combustível para utilização em fornos, caldeiras e centrais de co-geração.
O polímero de etileno e propileno em determinados graus são separadas na seção de resfriamentos.
O etano e propano flui separados e são reciclados de volta ao forno para mais um craqueamento, enquanto o fluxo de misturas são hidrogenadas antes da reciclagem da volta ao forno para mais quebras - craqueamento.
Nas plantas Petroquímicas são necessarias unidades de co-geração onde geram a eletricidade necessária para a Petroquímica e a sua refinaria de petróleo para conversão da nafta nas atividades de craqueamento.
São gerados em unidades de produção o vapor superaquecidos onde são canalizados atraves de tubulações isoladas para serem transportados para unidades das turbinas nas usinas, que produzem eletricidade.
Brasil – A última fronteira
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Empresa de Eike negocia instalação de outra siderúrgica no porto do Açu
CIRILO JUNIOR 16/04/2010 - Folha Online Dinheiro
Enviado a São João da Barra (RJ) - A LLX, braço de logística da EBX, do empresário Eike Batista, negocia a construção de uma segunda usina siderúrgica no complexo do porto do Açu, em São João da Barra, no Norte Fluminense.
O presidente da companhia, Otávio Lazcano, disse nesta sexta-feira que já foram abertas, com um grupo estrangeiro, conversas para a instalação de uma unidade com capacidade instalada de 8 milhões de toneladas por ano. A LLX não teria participação na usina, que seria integralmente do investidor estrangeiro.
Somada à outra siderúrgica que deverá ser construída em parceria com a chinesa Wisco, a produção de aço no porto do Açu somará 13 milhões de toneladas anuais.
Na última quinta-feira, o presidente da China, Hu Jintao, e Eike Batista firmaram protocolo de intenções para a instalação da usina. Os chineses entrarão com 70% do investimento previsto de US$ 5 bilhões, com Batista ficando responsável pelo restante.
Lazcano disse que há um acordo de confidencialidade em torno da negociação com o pretendente da outra siderúrgica, e que a expectativa é que um acordo seja fechado até o fim do ano.
Em relação ao negócio com os chineses, o executivo informou que os trâmites legais estão "extremamente avançados". Os chineses estão fazendo os estudos de viabilidade financeira, e Lazcano afirmou que o contrato para tirar a usina do papel deve ser fechado também no final desse ano.
"Acho que o anúncio da segunda siderúrgica sai junto com os chineses", declarou.
Lazcano ciceroneou o vice-ministro de comércio da China, Jiang Yaopeng, e uma comitiva de 100 empresários chineses em visita ao porto do Açu, na manhã desta sexta-feira. Ao todo, o porto do Açu tem investimentos totais estimados em pouco mais de US$ 40 bilhões, com início das operações previsto para 2012.
Yaopeng disse que Brasil e China têm confiança política mútua, e destacou o aumento das trocas comerciais entre os dois países. No ano passado, o fluxo de negócios entre Brasil e China somou US$ 42,4 bilhões.
"As empresas chinesas contrataram US$ 4,8 bilhões em obras no Brasil, dos quais US$ 3,6 bilhões já foram concluídos. As economias dos países têm grande complementaridade", observou.
A LLX firmou memorando de entendimentos com as petrolíferas Shell e Devon -- recentemente adquirida pela BP -- para a construção de uma unidade de tratamento para até 1,2 milhão de barris diários de petróleo, que serviria basicamente para "limpar" o petróleo extraído da bacia de Campos, separando o óleo da água.
Lazcano explicou que, com o tratamento feito no porto, as empresas reduziriam os custos de frete do petróleo que seria embarcado por ali. A OGX, empresa de petróleo do grupo EBX, também utilizaria a estrutura. O pedido de licença ambiental já foi feita junto ao Inea (Instituto Estadual do Ambiente).
"Aqui é o quintal da bacia de Campos, não há lugar melhor para ser base de suporte da indústria do petróleo", afirmou Lazcano.
Repórter viajou a convite da LLX
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Hidrovia do Mercosul. Jacuí tem viabilidade técnica e econômica
Hidrovia do Mercosul. Jacuí tem viabilidade técnica e econômica |
Ter, 13 de Abril de 2010 07:52 |
Foi realizado nesta segunda-feira na sociedade Rio Branco o Seminário “A hidrovia do Mercosul”. A programação contou com uma serie de palestras técnicas de representantes do Ministério dos Transportes e do DNIT, parlamentares, prefeituras, cooperativas e empresas. Na ocasião foram aprofundados muitos temas de ordem técnica, tais como dragagem, balizamento, calado de embarcações dentre outros e temas políticos como a importância da hidrovia para a região e a mobilização em torno da execução das obras dentro do PAC II. Para o Dep. Federal Henrique Fontana a hidrovia do MERCOSUL já uma realidade pois já foi inclusive prevista na Leio Orçamentária Anual do Governo Federal e os recursos já estão alocados. “ Desta vez é diferente agora é uma prioridade de governo e as obras são uma questão de tempo” afirmou o parlamentar. Já para o Prefeito Sergio Ghignatti o importante é que desta vez a hidrovia do Jacuí não é um projeto isolado. Ela está inserida dentro de um projeto bem maior que é a hidrovia do MERCOSUL que, por sua vez, está inserida dentro de um grande programa de investimentos pesados em infra estrutura. “ O que nos deixa tranqüilos é que só a CORISCAL e a GRANOL já possuem cargas suficientes para viabilizar a hidrovia, sem falar em todas as outras empresas e cooperativas da região que anseiam pela hidrovia” afirmou Ghignatti. Outros seminários serão realizados em outras cidades estratégicas para a hidrovia do MERCOSUL, como forma de unificar as diversas ações e iniciativas em favor do projeto. O objetivo do governo federal é modernizar o transporte de cargas no Brasil revigorando os mais diversos modais, como forma de dar suporte à intenção de colocar o País entre as cinco maiores economia do mundo nos próximos 10 anos. Fonte: Rádio Fandango |
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Epecistas - EPC - Engineering – Procurement – Construction
Os Contratos de Empreitada, relacionados a Obras de Engenharia, tem características muito particulares e, quanto maior a obra de Engenharia que estão relacionados, maior a sua complexidade.
Caso a contratação determine que a obra seja entregue em operação, chama-se Contrato EPC Turn-Key.
Quando âmbito é restrito à engenharia e contratos só, este é referido como um EP ou E + P contrato. Isto é feito muitas vezes em situações onde o risco de construção é grande demais para o contratante, ou quando o proprietário tem uma preferência para executar a construção do seu próprio projeto.
Em última análise, o escopo de trabalho vai definir exatamente o que é necessário.
Em contraste com uma série de pagamentos é feitos ao longo do tempo.
Algumas indústrias e itens que podem às vezes fazer uso dos pagamentos de montante fixo são: Liquidações, Apólices de seguros de vida, Leilão, Outros benefícios de seguro e Planos de aposentadoria.
A quantia fixa, em comparação com pagamentos fixos ao longo do tempo também podem diferir na medida em que os impostos estão em causa, embora este possa variar de caso para caso.
LSKT progressivo - Projeto de grande dimensão pode ser dividido em fases em um preço fixo (lump sum) é acordada no início de cada fase.
Isso reduz o risco durante todo o projeto assumido pelo empreiteiro ou construtora, no início do projeto e aumenta a flexibilidade da parte do projeto de proprietário para adaptar o projeto às novas circunstâncias.
Esta empresa, além de executar as diferentes partes do projeto de forma coordenada, deve ser capaz de integrá-las eficazmente.
Solda - Soldagem no processo industrial
Megacomplexo siderúrgica entra em operação no Rio
ThyssenKrupp CSA inicia algumas operações no Rio |
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Qua, 14 de Abril de 2010 - Valor Econômico/ Genilson Cezar, para o Valor, de São Paulo | |
Depois de várias idas e vindas, provocadas pelo impacto da crise financeira mundial, o megacomplexo siderúrgico da ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), parceria do grupo alemão ThyssenKrupp e a Vale, que está sendo construído em Santa Cruz, zona oeste do Rio de Janeiro, deve começar a operar algumas atividades. A usina vai funcionar numa área de 9 milhões de metros quadrados, como várias fábricas interligadas, para produzir a placa de aço, que é o produto final. O porto do complexo industrial, localizado às margens da Baía de Sepetiba, que tem capacidade de importar 4 milhões de toneladas de carvão e vai exportar 5 milhões de placas de aço, já está em operação. O pátio de armazenamento de minério e de carvão também está ativado e recebe os primeiros embarques do carvão importado e as primeiras encomendas de minério enviado pela Vale. A unidade da termoelétrica foi testada e condicionada para entrar em operação com o processo de produção todo, e a sinterização do aço, igualmente, está em fase de testes e condicionamento. "Temos um processo parcialmente inaugurado, mas alguns processos ainda estão sendo testados e finalizados. Estimamos que a produção de placas ocorra em meados deste ano", avalia Rodrigo Tostes, vice-presidente financeiro da ThyssenKrupp CSA. "Trata-se de um programa complexo de implantação e estamos concluindo os testes das plantas de água, de oxigênio, da própria termoelétrica, das turbinas, dos altos fornos e da aciaria. A produção plena, com os dois altos fornos, deve demorar mais um ano para chegar ao seu nível máximo", diz. A grande complexidade do empreendimento, segundo ele, é que nenhuma empresa no mundo construiu uma planta para produzir 5 milhões de toneladas de aço de uma vez, sem passar por etapas de expansão. O megaprojeto envolve € 5,2 bilhões, dinheiro investido pela ThyssenKrupp CSA com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Tostes admite ter havido problemas durante a construção por dificuldades orçamentárias, mas garante que a planta vai atender aos interesses dos investidores. "É o maior investimento privado do Brasil nos últimos anos. e a estratégia do projeto faz parte de um crescimento global que o grupo ThyssenKrupp traçou para os próximos anos. Vamos exportar 60% dessa produção para os Estados Unidos e 40% para a Europa, especialmente para a Alemanha. Estamos falando de um aumento da balança comercial na faixa de US$ 1 bilhão, e crescimento da exportação de aço de 40% do aço brasileiro", afirma. Mais conhecida no Brasil pela sua atuação na fabricação de elevadores e escadas rolantes, a ThyssenKrupp aporta no Rio seu primeiro investimento no mercado siderúrgico. "O objetivo é fortalecer a nossa participação no mercado europeu e principalmente nos países que integram o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio-Nafta (Estados Unidos, México e Canadá", diz Tostes. No Brasil, a planta abre grandes perspectivas de emprego, numa regiões mais carentes do Rio, que é o distrito industrial de Santa Cruz. No canteiro de obras, desde o início da construção, foram envolvidas cerca de 150 mil pessoas, entre empregos diretos e terceirizados. Quando a planta estiver em operação plena, em meados de 2011, terá 3,5 mil empregos diretos e outros 10 mil indiretos, além de movimentar mais de 20 mil fornecedores. A concepção da usina, de acordo com Tostes, orienta-se por adotar modernas tecnologias e rígidos padrões ambientais. Segundo ele, antes mesmo de iniciar suas operações, a planta tem projetos voluntários para redução de emissões que totalizam o volume de 1,7 milhão de toneladas anuais de CO2. Desse total, 1,1 milhão de toneladas correspondem à redução proporcionada pelo fornecimento de escória a ser destinada a uma fábrica de cimento portland da Votorantim que funcionário dentro do complexo siderúrgico. |