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sábado, 28 de novembro de 2009

Gás Injetado - Gas Lift


O método de elevação por gás lift contínuo é o principal método de elevação artificial utilizado, principalmente, para produção em poços submarinos ( Plataformas submarinas) devido a sua robustez e a larga faixa de vazão que o poço pode produzir.
Há um grande percentual de poços produzindo sob este mecanismo no Brasil.
Este tipo de método de elevação apresenta algumas características próprias, sendo uma delas sua dinâmica lenta devido aos transientes e outra é a existência de uma correlação entre a vazão de gás injetado e a vazão de óleo produzido.
Controladores eletrônicos têm sido utilizados para realizar ajustes em alguns parâmetros do poço e melhorar a eficiência de injeção de gás lift.
O método de elevação artificial por gás lift é largamente utilizado na produção de petróleo, baseia-se na redução do peso da coluna de óleo, dentro do poço, através da injeção de gás no fundo do mesmo.
É um método relativamente barato e simples de instalar e requer menos manutenção quando comparado a alternativas, tais como bombeio centrífugo submerso, bombeio mecânico e bombeio por cavidade progressiva.
Um poço equipado para produzir por gás lift contínuo necessita ser analisado com freqüência, pois seu desempenho está estreitamente relacionado às condições de produção do reservatório e às características de fluxo, aspectos estes que podem variar ao longo da vida produtiva da instalação.
O gás injetado na coluna de produção provocando a redução da densidade média dos fluidos dentro dela, reduzindo o gradiente de pressão em seu interior. É possível, com isso, reduzir a pressão de fluxo no fundo do poço, o que permite aumentar a vazão de líquido produzido pelo reservatório.
Uma injeção excessiva de gás, no entanto, pode anular este efeito e reduzir a eficiência do método de elevação. Assim, há uma razão ideal entre volume de gás injetado e volume de líquido produzido.
De uma maneira geral, pode-se afirmar que para cada poço, a cada momento, existe uma vazão ótima de injeção de gás que resulta na melhor condição de produção.
Embora um poço possa estar adequadamente dimensionado no início de sua vida produtiva, com o passar do tempo mudanças no sistema de produção, tais como: alterações da pressão ou do índice de produtividade do reservatório, da fração de água produzida, da temperatura ambiente, do eventual acumulo de condensado no espaço anular, da redução no diâmetro na coluna de produção (tubing) devido a deposição de parafina, podem desestabilizar sua condição operacional.
A monitoração contínua de seu comportamento é, portanto, aconselhável para que se mantenha a melhor condição de produção.
Um bom ajuste na quantidade de gás injetado, além de maximizar a produção de óleo, reduz os gastos com energia para compressão do gás.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Planta de liquifação de gás natural

Um vídeo da planta de liquifação de gás natural - infelizmente a narração do vídeo está em inglês, mas as maquetes em 3D e a sequência no vídeo está tão didática que fácil de entender.

O Gás Natural entra e saí o GNL para embarcar nos navios gaseiros de GNL.

O vídeo mostra a planta de Idku, Egito.



É possível ver também um terminal de re-gaseificação, onde o GNL vindo dos navios é convertido novamente em gás natural em estado gasoso, pronto para o transporte por gasodutos.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Petrobras firma parceria para criar unidade de liquefação de gás natural


A Petrobras e o BG Group vão criar uma empresa em sociedade (joint-venture) para desenvolver projeto de engenharia destinado à construção de uma unidade de liquefação de gás natural embarcada (GNLE), em plataformas marítimas.

A planta é uma das alternativas tecnológicas que está em estudo por parte da Petrobras para escoar o gás natural produzido nas camadas de pré-sal da Bacia de Santos – que, por sua distância da costa, torna difícil o transporte do petróleo e de gás produzido para as bases de refino e distribuição. A assinatura da criação da empresa foi na sede da Petrobras, no Rio, com a presença da diretora de Gás e Energia da Petrobras, Graça Silva Foster, e do presidente do BG Group Brasil, Nelson Silva.

O estado do RJ, é o maior produtor do País, com 40% da produção e 47,5% das reservas do Brasil.
para ler mais clique aqui

domingo, 15 de novembro de 2009

O Gás Natural


O gás natural é um combustível fóssil de ampla utilização mundial.

Ele é encontrado na natureza de maneira semelhante ao petróleo em reservatório profundo no subsolo e resulta da degradação anaeróbica da matéria orgânica.

Em épocas pré-históricas, como decorrência de movimentos da crosta terrestre foram soterrados extensas porções de mares, onde habitavam grandes quantidades de microorganismos, que se degradaram ao longo do tempo sob condições de elevadas pressões e temperaturas.


O gás natural tal como sai do reservatório tem composições variáveis para cada região, mas de forma geral é composto de metano, etano, propano e menores proporções de hidrocarbonetos mais pesados. Além disso o gás natural contém normalmente CO2, N2 e H2S e vapor d’água.

Um dos aspectos importantes do gás natural é sua facilidade de transporte por dutos.
O gás é comprimido em gasodutos na estação inicial de compressão com pressões e entre 70 e 150 kgf/cm2 , ao longo do duto a pressão vai diminuindo e ao atingir valores da ordem de a 30 a 40 kgf/cm2 e novamente recomprimido e assim pode ser transportado economicamente para grandes distâncias.


Existe um gasoduto que transporta cerca de 200 milhões m³ por dia, desde a região dos Urais na Rússia até a Alemanha, vencendo economicamente uma distância de 4000 km.

O gasoduto Bolívia-Brasil inaugurado em 1998 com mais de 3000 km de extensão já movimenta 7 milhões de m³ por dia e poderá movimentar até 30 MMm³/dia.
Após a construção do trecho sul terá um comprimento total de mais de 3000 km e poderá movimentar até 18 Mm³ por dia.

Além do transporte por dutos o gás natural pode ser movimentado sob a forma criogênica, ou seja, o gás é liqüefeito por abaixamento de temperatura e transportado de maneira líquida a temperatura de – 162 °C, normalmente em navios de transporte de gás - Gaiseiros.

Esta modalidade de transporte só é viável quando se trata de movimentação de grandes volumes à grandes distâncias. Normalmente é utilizada quando não há outra alternativa mais econômica como por exemplo o transporte de gás natural do sudoeste da Ásia e da Austrália para o Japão.


Outra solução para o seu transporte e transformá-lo em álcool metílico (metanol) que é um combustível de elevado poder calorífico e muito usado em vários países. O metanol é líquido e pode ser transportado facilmente em diversas modais (marítimos, dutoviários, ferroviários e rodoviários).

O gás natural no Brasil ocupa apenas uma pequena parcela, em torno de 2,5%, na matriz energética porém é projeto de âmbito nacional passar este percentual para 12% até o ano de 2010.
Os consumidores de gás natural não tem necessidade de armazená-lo uma vez que ele é consumido na proporção em que é retirado do gasoduto que o supre. Quanto aos fornecedores o armazenamento, quando necessário, é feito em antigos reservatórios de petróleo ou gás natural já esgotados e domos de sal. O armazenamento sob forma criogênica GNL – gás natural liqüefeito a pressão atmosférica e temperatura de –162 °C, é pouco utilizada face aos altos custos para sua liquefação e revaporização.

domingo, 28 de junho de 2009

Um terminal de GNL

Animação 3D que mostra a estrutura e operação de um terminal de GNL (gás natural liquefeito também chamado pela sigla em inglês LNG).

O gás natural é importado e transportado por mar em navios gaseiros, onde o gás vem armazenado em estado liquído acondicionado refrigerado para tal. A conversão do gás para o líquido é feito através de processo de criogenização.

No terminal o gás é regaseificado (aquecido) e transportado por tubolações e gasodutos até a tancagem no parque de armazenamento.