Apostila desenvolvida para os cursos em processo industrial e operador em processo de petróleo e gás de nível de técnico e de qualificação profissional de operador
Planejamento, Gestão e Controle
Por Prof. Almir Cezar de Carvalho Baptista Filho
Conteúdo
Capítulo I - Introdução
Capítulo II – A economia
Capítulo III - A empresa
Capítulo IV - Planejamento
Capítulo V – Gestão
Capítulo VI - Controle e apuração
Capítulo VII – O sistema de produção da empresa
Capítulo I - Introdução
1.1- O que é planejamento e gestão?
Planejamento e gestão são as funções e ações que tenham a preocupação de organizar e coordenar o trabalho e as tarefas, subordinando-as a um objetivo previamente determinado.
O planejamento e gestão de uma empresa têm como função planejar a administração da organização, planejar custos, analisar a viabilidade de projetos, controlar orçamentos, liberar fundos para outros setores e para projetos da empresa.
1.2- As técnicas de planejamento e gestão na produção.
Em toda a atividade econômica moderna são utilizados técnicas e conhecimentos científicos para a confecção de um bom planejamento e gestão.
Capítulo II – A economia
2.1- A economia capitalista
Qualquer projeto de uma empresa, e mesmo a empresa está inserida na sociedade. As sociedades, em geral, precisam produzir e distribuir entre seus membros os vários produtos necessários para sua sobrevivência
A sociedade contemporânea, sociedade que abarca mais de 90% da população humana do planeta, é uma sociedade cuja suas relações econômicas – de produção e de distribuição – se dão em forma capitalista. As relações econômicas de conjunto constitui o que chamamos de economia
A economia do mundo atual é a economia capitalista. A economia capitalista se caracteriza principalmente por predomínio do capital como principal força econômica. É dele que se originam todas outras relações e forças econômicas e sociais importantes de nossa sociedade, tais como a relação de assalariamento, o objetivo do lucro, etc.
A economia capitalista também é chamada de economia de livre-mercado. É chamada assim, pois o funcionamento regular da economia não precisaria de uma força externa ao mercado para que houvesse produção e distribuição dos recursos e produtos. A idéia de livre-mercado consiste em que a economia seria regulada pelo mercado, isto é, empresas e consumidores, comprariam e venderiam livremente.
A economia capitalista foi precedida historicamente pela economia feudal Aquela economia dos feudos. Era a economia típica da sociedade medieval
No século XX, o mundo vivenciou em algumas partes, a chamada experiência socialista. Foi o caso da ex-URSS, leste europeu, China e Cuba. Começou a aparecer após a Primeira e Segunda Guerra e também no processo de descolonização.
A economia socialista deveria ser aquela controlada por trabalhadores, em empresas estatais e planejamento do governo. De fato essas economias não eram socialistas, apenas estavam em transição ao socialismo.
O século XX foi uma época muito instável. Vivemos várias graves crises sociais: duas guerras mundiais, uma grande depressão (1929) que durou um década, tivemos revoluções, etc. Isso tudo fez com que a população, lideres, intelectuais e economistas defendessem novas formas de organizar a economia e a sociedade.
O século XX também viu a experiência do Estado de bem-estar social, onde o Estado cuidaria na população oferecendo ao invés do mercado uma série de produtos e serviços. Como saúde e educação gratuita, previdência social, moradia e transporte barato.
Junto com o Estado de bem-estar social houve o que se chama de keynesianismo. Inspirada no economista inglês John M. Keynes. Para garantir a tranquilidade da economia deveria haver uma intervenção do Estado na própria economia. Ela seria via impostos, gasto público, criação de empresas estatais, planejamento, interferencia sobre empresas e negócios .
Nos últimos 25 anos do século XX ele passou pela experiência da ideologia e das políticas neoliberais. Elas defendiam a necessidade de que as sociedades voltassem a forma de organizar a produção anterior ao surgimento do keynesianismo e do Estado de bem-estar social, o que chamamos de liberalismo. Defenderam as privatizações, o fim de vários direitos trabalhistas e sociais, a não interferência do Estado nos negócios e no mercado, a desregulamentação, e o livro comércio internacional
Também no fim do século XX vimos surgir o fenômeno novo da Globalização. A Globalização é o aumento do comércio internacional, do papel dos organismos internacionais (FMI, OMC, etc) e o fato das várias economias precisarem cada vez mais uma das outras para produzir. A economia tornou-se “global”.
Para produzir um automóvel vários locais foram utilizados. Um carro fabricado no Brasil teve sua planta vindo da Alemanha, as máquinas vieram do Japão, as peça vindas da Argentina e África do Sul, por sua vez a matéria-prima veio da Nigéria, e será exportado para os EUA e os lucros remetidos para a Itália.
Ainda há o fenômeno do papel que a tecnologia ganhou. São os setores mais dinâmicos e lucrativos aqueles que envolvem telecomunicações, informática, biotecnologia, farmacêuticos e tecnologia de ponta em geral. É por isso que atualmente o setor mais lucrativo da indústria de petróleo é aquele ligado a exploração. Onde se emprega mais equipamentos sofisticados e pessoal com alta qualificação profissional.
2.2- O sistema econômico
Quando falamos de Capitalismo estamos falando de uma interligação entre a economia e outras esferas da vida social. “Não só de pão viverá o homem”. Quer dizer que o homem em sociedade também se organiza politicamente – “o homem é um animal político” (Aristóteles, filosofo da Grécia Antiga) – e também tem idéias, valores e cultura.
Portanto a economia se relaciona também com a política e com a cultura, formando um to do que chamamos de sistema econômico. A medida que a política e a cultura de uma sociedade são influenciada primordialmente pela economia. Mas também a economia é influenciada pela cultura e a política.
Também falamos em sistema econômico, porque a economia capitalista se relaciona os países uns com os outros, através do comércio internacional, mercado financeiro e investimento. Formando um todo articulado, um sistema.
E também, dentro de uma economia nacional, falamos do ponto-de-vista do sistema, há em seu interior uma articulação entre várias estruturas econômicas diferentes, mas interligadas e várias indústrias.
2.3- A estrutura econômica
Estrutura econômica é o conjunto de atividades econômicas realizadas e existentes em uma economia. Também dizemos estrutura as várias estruturas econômicas – isto é os setores que existem na economia.
Não confundir estrutura com setor primário, secundário e terciário, que aprendemos na escola. As estruturas econômicas referem-se a estrutura de financiamento, a estrutura industrial, a estrutura extrativista, a estrutura agro-industrial, a estrutura energia, a estrutura de transporte, etc.
2.4- O circuito econômico
A economia capitalista é um tipo economia onde os agentes econômicos atuam separadamente.
O mercado é o “espaço” onde os agentes se relacionam. É onde trocam produtos e fatores produtivos – isto é, comercializam as mercadorias. Elas trocam entre si produtos.
a) Há as empresas produtoras
b) As empresas consumidoras. Que compram e consomem produtos para produzir outros produtos;
c) os consumidores finais, que em geral são as famílias;
d) As famílias vendem fatores produtivos, como trabalho, capital, terra. E recebem por eles dinheiro sob forma de salário, juros e lucros e aluguéis.
As empresas compram mercadorias que são utilizadas para produzir outras. Temos compras das matérias-primas, insumos e peças. Temos a compra de trabalho, equipamentos, instalações e terreno, capital e empréstimos. As empresas adquirem isso através de dinheiro.
Por meio desses produtos as empresas produzem novos produtos. Que podem ser usados para produzir novos produtos ou adquiridos como produto de consumo final (principalmente pelas famílias).
Na venda as empresas recebem dinheiro, que irá permitir comprar as mercadorias intermediárias ou acumular dinheiro.
Há uma espécie de "circuito econômico", onde as mercadorias fluem, circulam, entre as empresas e as famílias. Tendo como contrapartida a cada mercadoria vendida e comprada, o respectiva entrega e recebimento de dinheiro, na quantia equivalente ao valor da mercadoria.
Nesse circuito econômico, o Estado tem um papel recebendo dinheiro e mercadoria e produzindo mercadoria. O Estado compra mercadorias – produtos de consumo final (papel, caneta, móveis, etc) e fatores (trabalhadores, máquinas, instalações). Pagando por eles.
Oferece mercadorias, que são os serviços públicos – saúde, segurança pública, etc. Recebendo por ele dinheiro sob a forma de impostos e taxas.
O Estado participa também no circuito econômico. Quando possui empresas – as empresas públicas e estatais. E porque é o Estado o único pode oferecer uma mercadoria especial que serve como representante do dinheiro – a moeda.
A regulação e preços
O funcionamento regular do sistema econômico chama-se regulação. É no processo de regulação que se determina as quantidades de produtos produzidos, a distribuição da renda e riqueza e os preços.
A dinâmica: A dinâmica pode ser regular ou irregular
A dinâmica pode ser estável ou instável
O Estado e o papel econômico
a) a moeda,
b) as políticas,
c) as leis,
d) os órgãos de controle e
e) os tributos
O Estado tem um papel na regulação determinando a partir das leis e regras padrões de produção, de comercialização e de direitos trabalhistas, fiscalizando, através dos impostos que estimulam ou desestimulam os negócios.
A moeda é uma mercadoria universalmente aceita como meio de troca, unidade de conta (via preços) e reserva de valor. Ela é imposta sua aceitação pelo Estado e somente ele pode produzi-la (emissão monetária).
A moeda é criada pelo Estado no pagamento de despesas públicas, sem a cobertura de receitas. Quando o Estado empresta dinheiro aos bancos para por sua eles emprestarem as empresas e famílias. Quando os bancos emprestam dinheiro tendo apenas como cobertura as quantias depositadas em contas correntes
O preço da moeda é a taxa de juros. O preço da moeda nacional comparada a moeda estrangeira é a taxa de câmbio.
Quem controla a taxa de juros básica da economia é o Banco Central (banco que pertence ao Estado e é responsável de ser o “banco dos bancos”).
Quem fiscaliza o Banco Central é o Conselho monetário Nacional.
Através de políticas públicas o Governo – principal órgão do Estado – intervém na economia. As políticas são ações do Estado.
Servem para estimular ou desestimular certas características presentes ou ausentes no mercado.
Através das leis criam-se normas, regras pelo qual as empresas devem agir e se comportar no exercício dos negócios. Temos a legislação trabalhista, a ambiental, a do consumidor, normas técnicas, etc. Se as empresas ou pessoas violarem elas estão sujeitas a punições ou mesmo proibição de continuar atuar.
O Estado cria órgãos para controlar e fiscalizar as empresas. Há órgãos de fiscalização e outros de regulação, que cuidam para manter o mercado funcionando de maneira regular.
A partir das privatizações dos anos 1990 no Brasil o papel de interferência do Estado na regulação, que até então era feita pelas empresas estatais ou por intervenção direta do Governo, passou a ser feita pelas chamadas agências de regulação. Temos portanto a ANTT , ANATEL, ANTAQ, ANS, ANVISA, etc. E no setor de petróleo temos a ANP.
O Estado pode interferir também na regulação através dos tributos. Os tributos são de três tipos: impostos, taxas e contribuições. Pelo uso de tributos, além do recolhimento de receitas ao Estado, pode-se estimular ou não alguns tipos de negócios.
Impostos: são receitas do Estado resultante de um valor acrescida no preço de mercado de uma mercadoria vendida por fim uma empresa ao consumidor. Podem ser diretas ou indiretas. Podem ser num valor único ou ter ser valor proporcionalmente ao preço final. As taxas são um tributo paga especificamente por um serviço que o Estado presta. As contribuições são tributos que as empresas e as famílias recolhem ao Estado para funções específicas que exerce.
2.7- Preços
Preço é o mecanismo de determinação das quantidades entre as trocas das mercadorias. Ele é medido em moeda. O preço é portanto o valor em unidades monetárias. O preço expressa a quantidade de valor necessária para produzir
2.8- A lei da oferta e procura
É a lei econômica no qual o preço é determinado pela relação entre a quantidade demandada com a quantidade ofertada de um produto no mercado.
Acredita-se que por essa lei os preços sempre ou tenderam a corresponder ao seu valor.
O preço de equilíbrio seria um ponto de equilíbrio onde as curvas se cruzariam.
Nesse ponto as empresas e o mercado como um todo estariam operando eficientemente e maximizando o lucro. Um aumento na quantidade, ou deslocamento para direita da curva de oferta, muda o ponto de equilíbrio de preço, deslocando preço para baixo
Sob qualquer desequilíbrio haveria uma tendência ou uma força que atraria o preço novamente para o ponto de equilíbrio. A idéia supõe que apesar de em ocasiões especiais ou em conjuntural variadas os preços da mercadoria poderia variar mas oscilaria ao redor de um “preço natural”, que corresponderia ao valor da mercadoria.
O preço natural seria o preço histórico da mercadoria. O preço que o nível tecnológico médio do mercado pode produzir. Um aumento do preço provocaria um aumento de lucro. Esse aumento de lucro atraria a entrada no negócio de novas empresas. Mas com mais empresas, aumentaria a oferta de produtos numa quantidade que obrigaria em seguida a redução do preço.
2.9- O valor econômico
Toda mercadoria tem um valor. O conceito de "valor" é diferente do conceito de preço. Em geral pensa-se preço como valor em unidades de moeda.
Valor é qualidade própria da mercadoria em comparação a outra. Pensa-se valor como “valor contra valor” e “qual valor as pessoas dão a isso”.
O primeiro quer dizer, comparando ou confrontando uma mercadoria com outra. Quanto uma mercadoria vale é quanto ela compra de outra mercadoria – esta aí a idéia de valor de troca. O segundo é está associado a idéia de utilidade e valor de uso.
Quanto é útil e para o consumidor a produção e o consumo daquela mercadoria. Por outro lado também posso pensar no quanto é util para o produtor a produção daquela mercadoria.
Há obviamente mercadoria mais úteis e mercadorias menos úteis. Existe portanto uma gradação de utilidade, logo temos valor de uso da mercadoria.
Em ambos os casos o valor é sempre avaliado no quanto de trabalho. Quanto de trabalho foi empregado ali na confecção da mercadoria, quanto de trabalho posso trocar ou adquirir, quanto de trabalho que irá me proporcionar (ou poupar) ao consumi-lo.
As mercadoria então em geral tem seu valor em trabalho. São vendida pelo trabalho socialmente necessário em sua produção. Esse valor é medido em horas-trabalho. O preço de produção é o valor em moeda corrente.
É nesse valor que o preço de mercado oscilará, ora maior ora menor que o preço de produção.
Quando o preço de mercado foi maior que preço de produção haverá à empresa um sobre-lucro (lucro maior que o normal). Quando o preço foi menor que o preço de produção haverá a situação de prejuízo.
A concorrência de mercado faz com que os preços de mercado das mercadorias entre as várias empresas convergiam para uma preço comum. Esse preço corresponde ao preço de produção das empresas com características médias no mercado. Que tenham a hora-trabalho no patamar típico característico daquele tipo de negócio.
A hora-trabalho de uma empresa é definida pelo tipo de tecnologia empregada, o layout da planta da fábrica, a logística, a organização da produção ou mesmo da própria empresa, as condições da estrutura econômica e a conjuntura econômica do momento.
A hora-trabalho tem a medição próxima da hora-homem trabalhada
podemos chamar a hora-trabalho (típica do negócio) contida numa mercadoria de trabalho socialmente necessário.
As empresas sempre procuram operar com hora-trabalho abaixo da média do mercado para puder obter sobre-lucro, ganhando com o diferencial entre seu preço de produção com o preço de mercado do setor.
Para isso precisam sempre investir em tecnologia e arranjo produtivo moderno na empresa. Ou devem prever as variações conjunturais ou estruturais no mercado.
Mas investimento, modernizações ou análises de mercado custam muito dinheiro as empresas.
Por isso que nem todas e nem sempre elas fazem isso o tempo todo.
E as vezes apesar disso tudo elas não conseguem se antecipar a dinâmica da economia. O que resulta em um gasto inútil ou com pouco retorno.
2.10- O motor econômico: o lucro
O lucro é pelo que se move e pelo para que as empresas se movem. As variações no lucro é que fazem as empresas operarem, contratarem, venderem ou não. As próprias mudanças no patamar de lucro fazem com que as empresas se mexam. Por sua vez ao se “mexerem” elas modificam os patamares de lucro.
O excedente e a mais-valia
O excedente é a diferença entre os custos e as receitas. Entre aquilo que foi gasto para produzir e aquilo foi gerado pela produção e obtido com a venda. A mais-valia é o excedente medido em termos de valor. Tanto pode ser medido em dinheiro como hora-trabalho.
O empresário
É aquele que organiza a produção. Monta a empresa e a lidera. Arca com os prejuízos e recebe os lucros da empresa.
Em geral é o proprietário da empresa, ao ter sido aquele que “adiantou a produção” – isto é, aquele que entrou com o capital para montagem da empresa, e através desse capital que o trabalhador pode produzir as mercadorias.
O papel dos bancos e do mercado financeiro
Os bancos e o mercado financeiro têm o papel importante na economia e para as empresas. Os bancos têm o papel de adiantar o capital circulante (p.ex., capital de giro) ou emprestar a juros para aquisição de capital fixo para as empresas.
O mercado financeiro são os negócios que financiam as empresas produtivas.
É composto mercado aberto: bolsas de valores e bolsa de mercadorias e futuros.
Bolsa de valores negocia ações das empresas. As ações são títulos que correspondem a participação em parcela dos lucros – o chamado dividendo.
As ações são emitidas pelas empresas como forma de levantar capital para investimentos dando como contrapartida direito os dividendos aos portadores de ação.
Quem tem ações ordinárias ainda tem direito a participar nas decisões e na eleição da diretoria da empresa. O acionista majoritário na prática é que mais manda na empresa.
As ações não apenas valem pelos dividendos que prometem mas também pela especulação em bolsa.
Bolsa de mercadoria e futuros negocia as mercadorias hoje ainda que elas não tenham sido produzidas. Oferece aos compradores a possibilidade de aquisição garantida do bem. Em geral, negocia-se nesse tipo de mercado apenas commodities (bens primários que são usados como matéria-prima).
Petróleo é cotado em bolsa de futuros.
Crise econômica
Em algumas circunstâncias a economia não vai bem. As vendas diminuem e a maioria das empresas ficam em prejuízo.
Ciclos econômicos
Na economia alternam-se períodos de prosperidade e períodos de crise. As empresas precisam se precaver as viradas. Antecipar-se a prosperidade para saber aproveitá-la bem e antecipar-se a crise para não sofrer com essa situação.
Conjuntura econômica
É a situação momentânea em que se encontra a economia.
O longo prazo: É o período futuro. É o que deveria orientar a atuação da empresa.
Risco e Incerteza
Risco são as possibilidades que o negócio planejado não dê certo ou não corra como o previsto. Ele é medível e quantificável.
A incerteza é a impossibilidade de se ter certeza futuro. Como será o cenário desse futuro por onde a empresa atuará. Quanto mais distante o futuro, isto é, quanto mais ao longo prazo, mais difícil será para saber sobre ou prever o futuro, logo maior a incerteza.
O empresário espera que ao correr com o risco receba lucros que compense mais que proporcionalmente. Portanto deseja que os lucros sejam sempre maiores que os riscos. E quando é aí decide investir.
Por outro lado, o empresário tem grande aversão à incerteza. A incerteza não se mede, mas sabe-se quando é maior e menor. Quando o cenário é mais claro menor a incerteza.
Uma forma para reduzir a incerteza para o empresário e o gestor é a reprodução das práticas que deram certo ou estabelecimento de rotinas para aqueles que a utilizem saibam como agir diante de cada situação.
quinta-feira, 26 de março de 2009
Planejamento, Gestão e Controle
Marcadores:
ANP,
apostila,
comércio,
commodities,
Construção,
Custo Brasil,
Economia,
Educação,
fábrica,
gás natural,
Indústria,
Logísticas,
Normas Na Área de Processo industrial. NR,
planejamento,
regulação
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Ótimo conteúdo para implementar em nossa empresa para que saiba tudo sobre gestão agil de projetos, bom conteúdo
ResponderExcluir