quarta-feira, 7 de julho de 2010

(carro elétrico) Ônibus a hidrogênio chegam ao Rio e a SP

Ônibus a hidrogênio chegam ao Rio e a SP

Monitor Mercantil online, 07/07/2010

Ônibus movidos a hidrogênio, que têm como principal vantagem ambiental emitir somente água do escapamento, já chegaram a São Paulo e ao Rio de Janeiro. A expectativa é a de que o país utilize esses veículos na Copa do Mundo, em 2014, e na Olimpíada, em 2016. Entretanto, segundo especialistas, a popularização de carros que usam esse tipo de combustível e evitam a poluição do ar nas cidades e danos à saúde da população só deve ocorrer nas próximas décadas.

No Rio, a previsão é a de que o ônibus desenvolvido pela Coppe (Pós-graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro) circule neste mês na Cidade Universitária e atenda professores, alunos e funcionários. Depois, ele deve operar em uma linha da Zona Sul. Em São Paulo, o ônibus está em testes com peso (três toneladas de areia) em várias linhas do corredor ABD (São Mateus - Jabaquara). A intenção é que em três meses comece a andar com passageiros.

- Não existem diferenças significativas de desempenho operacional entre esse ônibus e os convencionais. A diferença se dá no aspecto da poluição ambiental, pois o ônibus movido a hidrogênio não apresenta nenhuma emissão de material particulado (mistura de poeira e fumaça) ou gases de efeito estufa - diz Ivan Carlos Regina, da gerência de planejamento da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU). Segundo ele, serão adquiridos mais três ônibus, que devem entrar em operação em 2011.

Mas o avanço tem sido lento. Ennio Peres da Silva, chefe do laboratório de hidrogênio da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), lembra que o projeto em São Paulo foi feito há 10 anos e só agora está sendo concluído.

- Acho que o aumento da frota vai demorar muitos anos.

As montadoras, porém, estão atentas à tecnologia. Todos os grandes fabricantes já têm seus modelos tecnicamente prontos para comercialização e tentam reduzir os custos.

- Isso deverá ocorrer principalmente com uma grande escala de fabricação.

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