A Verdadeira história da aviação brasileira
1890 - Leopoldo Silvaum pioneiro da aviação viveu em Bom Jardim.
Nasceu em Minas Gerais, mas ainda
jovem, veio a residir em São José do Ribeirão. Posteriormente mudou-se para o
distrito de Bom Jardim (naquele tempo ainda pertencente a Cantagalo). Interessado
na possibilidade de exploração comercial da navegação aérea, foi o primeiro
brasileiro a pensar na organização de uma companhia de transporte aéreo. Em
1890 solicitou a patente do aeróstato dirigível “21 de Abril” com o
volume de 1.177 metros cúbicos, cujo esqueleto chegou a ser construído.
No ano seguinte (1891), Leopoldo chegou a conseguir a
patente de seu engenho na Alemanha. Entretanto, morreu precocemente, com
apenas 43 anos, sem terminar seu projeto: em
1892, acometido de uma doença fulminante.
Relatório e desenho do aerostato denominado 21
de abril, datado de 15 de fevereiro de 1890
Miniatura do "21 de abril
1904 - N-14
1906 - O primeiro avião construído por um brasileiro foi o 14 Bis do Santos Dumont, mas foi fabricado na França - O primeiro voo do 14-Bis, o avião voou por 220 metros.
1907 - Demoiselle - Santos Dumont construiu 50 unidades.
1910 - O primeiro avião genuinamente brasileiro foi construído por Dimitri Sensaud de Lavaud
Aviador, inventor e engenheiro francês, naturalizado brasileiro, radicado em Osasco, no Brasil, ironicamente um francês, o aeroplano foi nomeado de São Paulo.
1910 - São Paulo.
O jornal O Estado de S. Paulo em 7
janeiro de 1910 publicou reportagem de página inteira sobre o assunto.
1914 - Nicola Santo - Tourpiller-Santo
Dirigia a construção de hangares e a manutenção dos aparelhos do Aeroclube - Campos dos Afonsos, ele anunciou a montagem de um avião de sua concepção o Tourpiller-Santo, projetado para emprego militar, que estava sendo construído com madeiras brasileiras.
O inicio da “indústria nacional dos
aeroplanos” e esperava realizar um voo de seu aparelho “com o apoio das
autoridades da guerra”.
1914 - Oficina de montagem
1914 - Um projeto que ficou paralisado por falta de investimento.
1917 - Vilella iniciou a construção de um segundo aparelho, batizado Alagoas. Era um avião consideravelmente mais desenvolvido do que o Aribu. Aproveitando a fuselagem de um avião Bleriot, Vilella projetou as asas e hélices e dotou o aparelho de um motor Luckt, importado, de 80 cavalos. Contando, desta vez, com recursos do Ministério da Guerra, Vilella concluiu mais rapidamente o aparelho.
1917 E 1918 - APARELHOS ARIBU E
ALAGOAS
1911, na fábrica de Cartuchos e Artefatos de Guerra do Exército, no bairro do
Realengo, no Rio de Janeiro, o alagoano e então tenente Marcos Evangelista da
Costa Vilella Junior começava seus trabalhos de construção de um avião.
1917 - voou o aparelho Aribu, projetado e construído pelo Tenente Villela Junior.
1917 - Vilella iniciou a construção de um segundo aparelho, batizado Alagoas. Era um avião consideravelmente mais desenvolvido do que o Aribu. Aproveitando a fuselagem de um avião Bleriot, Vilella projetou as asas e hélices e dotou o aparelho de um motor Luckt, importado, de 80 cavalos. Contando, desta vez, com recursos do Ministério da Guerra, Vilella concluiu mais rapidamente o aparelho.
1918, apresentou-o às autoridades militares e à imprensa,
realizando um vôo de demonstração no Campos dos Afonsos. O avião elevou-se a
cerca de 800 metros de altura e voou suavemente.
O ministro da Guerra, Caetano
Faria, assistiu à exibição do avião Alagoas acompanhado dos generais Mendes de
Moraes e Andrade Neves, respectivamente, diretor de Material Bélico e chefe da
fábrica de cartuchos. O voo teve repercussão na imprensa.
1919 - 1924 - Mas outros anos vieram e aconteceu o Buraco Negro no desenvolvimento da aviação brasileira.
As experiências do Alagoas
demonstravam claramente a viabilidade técnica da construção de aviões no
Brasil, empregando materiais nacionais.
Contudo, não tiveram continuidade. Nem mesmo o impacto da Primeira
Guerra Mundial e o papel destacado do avião como arma de guerra sensibilizaram
a cúpula do Exército para a criação da arma da aviação, que surgiu mais tarde,
em 1927 - 1930.
Se não havia interesse na constituição da arma da aviação,
menos ainda havia no desenvolvimento de aeronaves brasileiras.
Veja Aviões Brasileiros - 02
Veja Aviões Brasileiros - 02
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