O processo logístico no downstream inicia-se em cada uma das refinarias existentes no país.
Os produtos são transferidos e armazenados nas bases de distribuição primárias, de onde seguem para bases de distribuição secundárias ou para clientes finais como postos de abastecimento, grandes consumidores e atacadistas.
No Brasil, os oleodutos autorizados pela ANP totalizam aproximadamente cerca de 7.500 km de extensão, sendo que 25% são destinados à movimentação de petróleo e 75% à movimentação de derivados e outros produtos.
Entretanto, do total de oleodutos, menos de 30% são classificados como sendo de transporte, ou seja, podem ser compartilhados.
Observando a sua estrutura, percebe-se que 62% dos dutos de transporte têm extensão a 15 km.
Os terminais são compostos por um conjunto de instalações utilizadas para recebimento, armazenagem e expedição de produtos, constituindo um elo fundamental na infra-estrutura de movimentação de petróleo e seus derivados.
Estão sujeitos ao livre acesso, segundo a Portaria ANP 251/00, os 45 terminais aquaviários, que representam 68% da capacidade de armazenamento brasileira (os terrestres são apenas 23) [ANP (2003)].
Em muitos casos, as instalações utilizadas para o escoamento da produção das refinarias são as mesmas para a recepção do produto importado ou proveniente de outras regiões do país.
Um exemplo é o Terminal Madre de Deus, na Bahia, situado a 4,5 km da Relam, que recebe petróleo bruto para a refinaria, faz o escoamento de parte de sua produção e ainda recebe derivados destinados a terminais terrestres no interior da Bahia.
O compartilhamento desse tipo de instalações, para operações de escoamento da produção e importação de derivados, evidencia a limitada capacidade disponível existente, tornando complexo o atendimento das demandas de acesso.
A tendência da indústria brasileira de petróleo para os próximos anos é de maturação dos investimentos feitos pelas parcerias entre empresas privadas e o governo, na busca da auto-suficiência, gerando, conseqüentemente, um aumento da produção de petróleo e exigindo uma expansão da infra-estrutura logística brasileira.
É fato que o crescimento da produção e do consumo de combustíveis requer, um esquema logístico considerável, principalmente com relação ao transporte e à armazenagem, pois, diferentemente da exploração e da produção, a abertura e a expansão do downstream não configuram um processo autônomo, na medida em que a logística representa um fator crítico no processo, principalmente se considerarmos que a infra-estrutura logística brasileira possui gargalos.
Apesar das especulações a respeito de novos investimentos em logística por parte da iniciativa privada, na prática o desenvolvimento de uma rede de distribuição sem parcerias com o governo é extremamente custoso e arriscado.
A suposição inicial era de que o acirramento da concorrência e, principalmente, a liberação da importação de derivados fossem elementos capazes de atrair as empresas privadas para investimentos em logística, sobretudo na construção de capacidade própria de armazenamento e transporte. Isso, entretanto, está sujeito às elevadas economias de escala, exigindo, assim, a construção de instalações maiores que as demandas marginais existentes.
É preciso realizar obras e investimentos e na infra estrutura de distribuição de derivados, equivalente as necessidade de abastecimento, o que equilibraria os custos de armazenamento.
As expectativas são de que a tendência observada na área de E&P, são o estabelecimento de parcerias entre o governo e as grandes empresas privadas já estabelecidas na atividades de distribuição de derivados, inclusive os novos entrantes.
Percebe-se que a indústria brasileira de petróleo, com respeito à logística de distribuição de derivados, está diante de um grande desafio: Transformar a logística num diferencial e expandir a infra-estrutura, eliminando os gargalos existentes.
boa tarde: essa mateia ficou espetacular e com certeza vai me ajudar mt no meu trabalho,o conteúdo é otimo e bem explicado.....obrigada
ResponderExcluirsomente para corrigir a ortografia por ter escrito errado mateia, estou me corrigindo MATÉRIA OK...obrigada
ResponderExcluirquero muito trabalhar como mecanico industrial no terminal terretre da petrobrás em itajaí sc tem um lá tem vagas para mecanicos e téc. em eletronicas nesses terminais ou não alguém passe essa informação meu imail e denisricardobueno@gmail.com obg
ResponderExcluirVocê tem sobre a primária,secundária e terciária eu quero imagens para amanhã.
ResponderExcluirNão
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