Pólo Naval terá investimentos de R$ 2 bi com a implantação de três estaleiros.
A região do Recôncavo Baiano, mais exatamente os municípios de Maragogipe e Saubara, vai abrigar o primeiro Pólo da Industria Naval da Bahia para a fabricação de navios e embarcações de grande porte. O projeto, que terá investimentos de R$ 2 bilhões da iniciativa privada e deverá gerar mais de 10 mil postos de trabalho. O polo naval baiano vai alavancar a economia local, quando entrar em atividade, o empreendimento deve atrair outros investimentos. A TWB, mesma empresa que administra o Sistema Ferry-Boat, vai investir R$ 100 milhões em uma planta em Aratu e em seguida aportar recursos também no Pólo Naval.
O pólo deve ser implantado em duas fases, na área de influência da foz do Rio Paraguaçu. No local serão construídas plataformas de petróleo, navios Floating, Production, Storage and Offloading (FPSO), sondas de perfuração, petroleiros, além de embarcações de apoio, como barcos de suprimento e para ancoragem de plataformas em alto mar, combate a derrames de óleo e outro fins. O Pólo Naval vai fabricar plataformas, navios, peças e pequenas embarcações. O principal cliente na fase inicial do projeto será a Petrobras.
O local terá ainda potencial para a realização de conversões de cascos de navios para transformá-los em FPSO e/ou sondas de perfuração marítima.
De acordo com dados relativos ao segmento, a indústria naval mundial fatura, anualmente, uma média de US$ 120 bilhões e atravessa uma fase de aquecimento com a demanda da ordem de 4 mil navios. A Petrobras está incluída neste cálculo, com uma demanda de 146 navios apoiadores de pequeno e médio porte, para operações petrolíferas em alto-mar. A Transpetro, empresa transportadora de combustíveis vinculada a estatal brasileira, também tem planos de adquirir 23 novas embarcações, que se somarão aos 26 petroleiros anunciados recentemente.
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