Luiz Cláudio Menezes - Monitor Mercantil - 10 de janeiro de 2008
A idéia de se deslocar a preocupação gerencial, antes focada na "função produto", para a "função processo", surgiu em ambiente industrial, quatro décadas atrás, quando a gestão da qualidade fixou-se definitivamente em processos certificados. Surgiram aí conceitos como TQC (Total Quality Control) e várias normas de processo até hoje vigentes como é o caso da ISO.
A generalização deste modelo consistiria em caminhar do processo industrial para o chamado "processo de negócio" (ou BP - "Business Process"). Processo este que só ao final do século XX encontraria suas formulações mais maduras, por conta do surgimento do BI (Business Intelligence) e de outras formas de integração do negócio.
Hoje, o dado curioso é que, após absorver tanta tecnologia e integração, poucas são as companhias que estão de fato preparadas para o Gerenciamento de Processos de Negócios (BPM). O mais comum é encontrar corporações organizadas em função de aspectos apenas parciais do business, como variáveis de finanças, vendas, centros de custos etc.
São poucas as grandes e médias empresas que já fizeram, por exemplo, o dever de casa básico para a adoção do BP, que é a documentação completa dos processos e a descrição detalhada de suas funções de negócio.
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