Ponte e túnel podem ter custos equivalentes, dizem especialistas
O argumento do Governo de São Paulo para descartar o túnel como ligação seca entre as duas margens do Porto de Santos, ou seja, que esta opção custaria cinco vezes mais do que a ponte estaiada, não procede, segundo especialistas em engenharia e geologia. Para eles, exemplos internacionais apontam que os custos de construção de ambos os tipos de soluções técnicas são compatíveis.
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Impacto urbano precisa ser previsto
Mais que a avaliação econômica de construção de uma ponte ligando Santos a Guarujá, o Governo de São Paulo deve considerar o impacto urbano que este tipo de construção acarretaria sobre as duas cidades. Para o professor-doutor de Engenharia da Poli-USP, Roberto Kochen, "é preciso pesar os custos direto e indireto. O túnel causa menor impacto urbanístico e visual, embora nem sempre seja mais barato".
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Construção de túnel afetaria tráfego de navios
A eventual escolha de construção de um túnel pré-moldado, ao invés de uma ponte estaiada, entre as duas margens do Porto de Santos provocaria a interrupção do tráfego de navios no Canal do Estuário, concordam especialistas. Entretanto,eles divergem sobre o impacto dessa obstrução.
O professor-doutor Roberto Kochen, da Poli-USP, avalia que a dificuldade encontrada para a utilização dessa tecnologia é que ela provocaria o fechamento do canal de navegação durante o processo de montagem da estrutura.
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